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Em relação à matéria publicada por este veículo no dia 22 de abril de 2025, sob o título “Justiça Determina que Google Remova Vídeos Difamatórios Contra a Jornalista Fernanda Piacentini”, venho, com respeito aos leitores e ao compromisso com a verdade, exercer meu direito de resposta para esclarecer distorções e inverdades que atingem minha honra e reputação.
A decisão judicial mencionada na reportagem trata-se de uma medida liminar, concedida em primeira instância, ainda sem julgamento de mérito. Tanto minha defesa quanto o Google já apresentaram recurso (Embargos de Declaração e Agravo de Instrumento), o que demonstra que a medida está em análise e não é definitiva.
A jornalista Fernanda Piacentini responde atualmente a dezenas de processos, a maioria por ofensas e ataques à reputação de terceiros. A meu ver, sua conduta tem sido marcada por exposições públicas irresponsáveis e perseguições direcionadas àqueles que divergem de sua narrativa — inclusive no caso envolvendo o menino Henry Borel, no qual ela passou a atacar pessoas que demonstram apoio à vítima, após entrevista com o pai do acusado.
No que diz respeito à jornalista Sabrina Lehmann, ressalto que não há qualquer processo criminal em seu nome. Na verdade, sou o autor de duas ações contra a Sra. Piacentini, movidas diante de conteúdos que considero difamatórios.
Atribuições feitas à minha pessoa como “estelionatário”, “falsificador de títulos” ou “agressor de mulheres” são infundadas, irresponsáveis e juridicamente refutáveis. Possuo formação legítima, não tenho qualquer condenação criminal, e minha ficha de antecedentes é absolutamente limpa. A insinuação de que teria chamado a Sra. Piacentini de “meretriz” é igualmente falsa. Tenho respeito por todas as mulheres, inclusive por aquelas que enfrentam situações adversas para sobreviver — jamais faria uma comparação ofensiva como essa.
De forma ainda mais grave, a matéria expõe indevidamente uma imagem pessoal minha, portando um adorno religioso — um fio de contas tradicionalmente utilizado por praticantes de religiões de matriz africana — associando essa representação cultural e espiritual a condutas criminosas que me são falsamente atribuídas. Além de tentativa de difamação, tal associação carrega um viés discriminatório e intolerante que deve ser amplamente repudiado por qualquer sociedade comprometida com o respeito à diversidade religiosa e aos direitos fundamentais.
Desafio qualquer pessoa, inclusive a Sra. Piacentini, a apresentar prova de que recebi valores mencionados na matéria, como o alegado montante de R$ 1 milhão, ou de que possuo bens que justifiquem essa acusação fantasiosa.
Minha saída do Diário do Centro do Mundo se deu por decisão pessoal e profissional, e a afirmação de que teria agredido um idoso é igualmente mentirosa — e será tratada nas esferas legais competentes.
Reitero meu respeito à liberdade de imprensa, mas também à responsabilidade que ela exige. Agradeço ao Última Hora pela oportunidade de prestar os devidos esclarecimentos e confio que os leitores saberão distinguir a verdade dos fatos.
Fernando Drummond Fernandes
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