Dispositivo desenvolvido originalmente para cronometrar relógios atômicos, chamado de

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Desde o início da pandemia, cientistas passaram a procurar meios de detectar a covid-19. O mais recente deles, apresentado no periódico Journal of Breath Research, foi através de um dispositivo desenvolvido originalmente para cronometrar relógios atômicos. O emissor de laser pode encontrar indícios da doença na respiração.

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Astrônomos e físicos usam a ferramenta para tornar a cronometragem mais precisa. O dispositivo dispara simultaneamente pulsos de luz em várias frequências. Como esses pulsos super-rápidos são precisamente espaçados ao longo do espectro de luz, eles formam um gráfico de frequências que se parecem com os dentes de um pente.

O "pente" pode ser usado de várias maneiras. Por exemplo, diferentes tipos de moléculas absorvem diferentes cores de luz; ao detectar quais cores de luz são absorvidas perto de frequências específicas, o pente pode identificar moléculas específicas em uma amostra de ar.

No estudo, os cientistas provaram que essa ferramenta pode detectar covid-19 a partir de testes do tipo bafômetro, nos quais os indivíduos simplesmente sopram em um tubo. A ideia é que as descobertas possam abrir caminho para testes de diagnóstico rápidos e não invasivos para uma infinidade de doenças.

Os pesquisadores explicam que cada vez que os humanos expiram, expelem mais de mil tipos de moléculas vestigiais chamadas de compostos orgânicos voláteis. Mudanças nos perfis dessas moléculas podem estar ligadas a condições de saúde específicas.

Conforme reconhcem os próprios autores, os resultados positivos dos testes de covid-19 da nova tecnologia devem ser acompanhados por um teste de PCR mais confiável. Mas, para uma triagem rápida em aeroportos, locais de shows ou hospitais, pode superar outros métodos, como exames de temperatura corporal.

Por: Arinos Monge.