Do privilégio à tortura: câmeras bastam para mudar a polícia? Desembargador William Douglas repudia

Dois vídeos que circulam nas redes sociais mostram atitudes totalmente opostas da polícia brasileira. Em um deles, um empresário humilha policiais com xingamentos e ameaças, e os agentes não reagem. No outro, policiais humilham, agridem e torturam jovens já contidos e algemados. 

Essas duas situações mostram que a violência policial é um problema social que atinge todos os brasileiros. Ela é uma expressão da desigualdade e da injustiça que existem em nossa sociedade.

Quando a polícia é tolerante com a violência e a humilhação quando ela é praticada por pessoas poderosas, ela está reproduzindo a desigualdade que existe na sociedade. E quando a polícia é violenta e abusiva, quando a situação não justifica a violência, ela está cometendo um crime.

O uso de câmeras nos uniformes dos policiais é uma medida que pode ajudar a reduzir a violência policial. As câmeras podem servir como um mecanismo de controle e accountability, ajudando a garantir que os policiais sejam responsabilizados por suas ações.

No entanto, o uso de câmeras sozinho não é suficiente para resolver o problema da violência policial. É preciso também uma reforma na polícia que garanta que ela seja uma instituição justa e igualitária, que proteja todos os cidadãos, independentemente de sua classe social.

A violência policial é um problema que não podemos ignorar. É um problema que afeta a todos nós. É um problema que precisa ser resolvido.

Precisamos refletir sobre esse problema e exigir mudanças. É preciso uma reforma na polícia que garanta que ela seja uma instituição justa e igualitária, que proteja todos os cidadãos, independentemente de sua classe social.

O uso de câmeras nos uniformes dos policiais é uma medida importante que pode ajudar a reduzir a violência policial. No entanto, é preciso também uma reforma mais ampla na polícia para que ela possa cumprir seu papel de proteger a sociedade e garantir a segurança de todos.

 Desembargador William Douglas repudia em sua Rede Social

 

Repito a NOTA de atualização 1?ª postagem:

“Quando morreu policial, critiquei uma associação de juízes, minha própria classe. Defendi a atividade policial. Não passei pano. Não vou fazer diferente qdo policiais praticam crime hediondo.

O vídeo é autoexplicativo, não demanda nenhum subsídio: preso rendido e dentro de repartição policial, s/ oferecer resistência. Basta isso. Não é prejulgamento, é análise. Não precisa “contexto”: policial não pode torturar senão vira bandido pior ainda.

No momento em q estiver resistindo, use/se a força necessária, mas depois de rendido, a lei não permite violência.

Não fiz generalização, não ofendi a instituição. Disse q aqueles policiais erraram gravemente, q a lei foi violada. A única generalização aqui é a de q a lei é p/ todos.

Aliás, reprimir policial torturador PROTEGE a instituição, e não o contrário. A sociedade precisa confiar q PELO MENOS a polícia, MP e juízes cumprirão a CF e a lei. Sem isso, é faroeste. Acabou o Estado de Direito."

Por Ultima Hora em 23/01/2024

Comentários

  • Nenhum comentário. Seja o primeiro a comentar!

Notícias Relacionadas

Dia da Independência Iguaçuana reúne 20 mil pessoas em Nova Iguaçu
10 de Setembro de 2024

Dia da Independência Iguaçuana reúne 20 mil pessoas em Nova Iguaçu

Por unanimidade vereadores de Nova Iguaçu mantém Dudu Reina Presidente da Câmara Municipal.
28 de Fevereiro de 2023

Por unanimidade vereadores de Nova Iguaçu mantém Dudu Reina Presidente da Câmara Municipal.

14ª Conferência Municipal da Assistência Social debate reconstrução do SUAS
02 de Agosto de 2023

14ª Conferência Municipal da Assistência Social debate reconstrução do SUAS

Deputado Alan Lopes é reeleito presidente da Comissão de Educação da Alerj
26 de Fevereiro de 2025

Deputado Alan Lopes é reeleito presidente da Comissão de Educação da Alerj

Aguarde..