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O Viradão Cultural Suburbano está de volta! Em sua quinta edição, a primeira compondo o Calendário Oficial de Eventos da Cidade do Rio de Janeiro, o maior festival de arte e cultura dos subúrbios acontece entre os dias 8 e 10 de novembro, em bairros da Zona da Leopoldina, com todas as atrações gratuitas.
A abertura oficial do 5º Viradão acontecerá na sexta-feira, 8 de novembro, às 18h, na Escola Quilombista Dandara dos Palmares, no Complexo do Alemão (Rua Sebastião de Carvalho, 36 - Ramos). Um “lugar de cura quilombista”, que se propõe a ser um espaço aberto para apresentação e projeção de novos artistas locais. Lá, o coletivo Leopoldina Hip-Hop apresentará edição especial do evento que realiza em parceria com o Sarau da Zilda.
Integrado ao território onde atua, diversos outros pontos simbólicos para a memória do subúrbio da Leopoldina estão no circuito do 5º Viradão, como o Cacique de Ramos, o Olaria Atlético Clube e o Reginaldo’s Bar, colado ao Reduto Pixinguinha, na Praça Ramos Figueira, em Olaria, onde, no sábado (9/11), tem roda de samba, a partir da 13h. Também marcam presença a Feira Orgânica de Olaria, a Casarti (Casa do Arista Independente), em Cordovil, e os bares Barmazem, na Penha Circular, e Manga Rosa, na Vila da Penha.
A programação completa do maior festival de arte e cultura dos subúrbios, disponível nas mídias digitais do Viradão, é extensa e bem variada. Entre outras manifestações artísticas, ela reúne música, teatro, dança, artes plásticas, performances, intervenções urbanas e literatura.
Altamiro Carrilho, monstro sagrado do choro, que em dezembro completaria 100 anos, e a sambista Leci Brandão, primeira mulher a integrar a ala de compositores e compositoras da Mangueira, que em setembro chegou aos 80 anos, serão os homenageados.
Para quem ainda não conhece, mais do que simplesmente ocupar espaços com eventos gratuitos, o Viradão Cultural Suburbano, fundado em 2019, tem como objetivo principal dar visibilidade à potencialidade criativa do povo dos subúrbios, como forma de contestar as narrativas que associam esses lugares quase que única e exclusivamente à carência e à violência.
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