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O prefeito Eduardo Paes (PSD), tem com o Deputado Federal Pedro Paulo, que também é do PSD, uma longa história de união política.
O projeto do prefeito Eduardo Paes é disputar a reeleição e renunciar em 2026, para disputar o governo do estado, porém, existe um "grande nó", para resolver que pode lhe custar seu mandato.
Analisando projeções políticas e que se confirmaram na última pesquisa, em um dos lados da polarização e no campo da direita a coisa já está definida e consolidada, e em qualquer configuração podemos visualizar hoje que uma dessas vagas vai ser ocupada pelo Deputado Federal - Delegado Ramagem (PL), que é apoiando por Bolsonaristas.
Do outro lado, existe o impasse entre o "casamento e o namoro", isso porque seu parceiro de longa data, Deputado Pedro Paulo, seria o legítimo herdeiro na sucessão, porém, existem articulações com PT, para que o Secretário Especial de Assuntos Federativos - André Ceciliano, componha como vice-prefeito na chapa de Paes. Esse litígio, está tirando a "paz de Paes", que está entre a cruz e a espada sobre a decisão de se se manter "casado" com PSD em chapa puro-sangue ou se faz "bigamia" com PT, para consolidar seu projeto de poder em disputar o governo do estado em 2026.
O nó está justamente aí, e se Eduardo Paes, não tingir sua chapa de vermelho com PT, é natural que haja um crescimento do professor Tarcísio Motta (PSol), com revoada de esquerdistas abandonado a opção de Eduardo Paes e assumindo a campanha do Professor Tarcísio Motta que é o real representante da esquerda.
Consolidando a teoria da derrocada, se Eduardo Paes não correr para fechar com os "barbudinhos", só restará como parceiro da esquerda o PDT, e ali a coisa é diferente, se não "firmar o ponto" e cumprir os acordos, pode até não se reeleger.
Matéria: Fernando Annibolete.
Fotos: Internet.
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