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Washington, D.C.
- Em uma conversa telefônica vazada, o ex-presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, comparou o tiro que sofreu durante um comício na Pensilvânia ao "maior mosquito do mundo" e descreveu uma conversa com o atual presidente Joe Biden como "bem legal". As declarações foram feitas durante uma ligação com Robert Kennedy Jr., um candidato independente à Casa Branca, e foram vazadas nesta terça-feira (16).
Trump, que foi vítima de uma tentativa de assassinato no último sábado (13), relatou a Kennedy Jr. que a bala disparada pelo fuzil AR-15 parecia um enorme mosquito. "Foi como o maior mosquito do mundo. E era uma bala, daquela AR-15, uma arma grande", afirmou o ex-presidente. Ele também mencionou a ligação que recebeu de Biden após o atentado, descrevendo-a como "bem legal". "Ele me ligou e perguntou ‘como você escolheu se virar [o rosto] para a direita?’", disse Trump, rindo ao relembrar. "Eu disse ‘estava mostrando um gráfico’, não precisava dizer a ele que era sobre todas as pessoas entrando em nosso país, mas disse ‘apenas movi a cabeça para mostrar o gráfico’ e aí algo me acertou."
A conversa entre Trump e Kennedy Jr. foi vazada por Bobby Kennedy III, filho de Robert Kennedy Jr. Segundo Bobby, a gravação ocorreu no domingo (14), um dia após o atentado. Robert Kennedy Jr. se desculpou pelo vazamento, afirmando que deveria ter ordenado ao cinegrafista que parasse de gravar imediatamente. "Estou horrorizado que isso tenha sido publicado. Peço desculpas ao presidente (Trump)", disse Kennedy Jr. em uma publicação no X (antigo Twitter). O vídeo foi deletado posteriormente por Bobby, que afirmou ter confundido sarcasmo com a vida real.
Durante a conversa, Trump tentou convencer Kennedy Jr. a desistir da corrida presidencial
para apoiá-lo, repetindo informações falsas sobre vacinação de crianças. Kennedy Jr., conhecido por suas posições antivacina, recusou a proposta e afirmou na segunda-feira (15) que não vai desistir da candidatura.
Atentado contra trump
Donald Trump sofreu uma tentativa de assassinato durante um comício eleitoral na Pensilvânia, no último sábado (13). Um atirador, identificado como Thomas Matthew Crooks, de 20 anos, subiu em um telhado a menos de 150 metros de onde Trumpdiscursava e disparou diversos tiros com um fuzil AR-15, acertando o político na orelha. Crooks foi morto pelo Serviço Secreto dosEUA logo após realizar os disparos.
O FBI está investigando o caso como um possível ato de terrorismo doméstico, mas a ausência de um motivo ideológico claro alimentou teorias conspiratórias.
Técnicos do FBI obtiveram acesso aos dados do telefone de Crooks nesta segunda-feira (15) e descobriram que ele tinha materiais para fabricação de bombas no carro que dirigiu até o comício. Acredita-se que Crooks agiu sozinho.
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