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O deputado federal General Pazuello (PL-RJ) postou um vídeo em suas redes sociais se posicionando contrário à atitude da Justiça Federal do Distrito Federal de emitir um mandado de prisão contra um soldado israelense que estava de férias pelo Brasil.
O militar foi denunciado por crimes de guerra na Faixa de Gaza pela organização não governamental (ONG) Hind Rajab Foudation (HRF), que atua para responsabilizar o Estado de Israel em supostas violações de direitos humanos contra os palestinos. A organização acionou a Justiça brasileira contra o militar, que expediu decisão de investigar o soldado. Em seguida, Vagdani deixou o país.
"O que está acontecendo no Judiciário brasileiro? Como uma juíza de plantão aceita uma denúncia contra um soldado israelense em viagem no Brasil? A denúncia é feita por uma instituição internacional alinhada com o Hamas, com o Hezbollah, antissemita. Nós somos um país amigo de Israel ou não somos? Desde quando nós perseguimos soldados de Israel em viagens pelo Brasil? Com base em quê? Acusação de genocídio? O Tribunal Penal Internacional deu alguma ordem de prisão a algum soldado israelense?", questionou o deputado.
Para Pazuello, a atitude da Justiça brasileira representa uma clara demonstração de antissemitismo. "Vocês não entendem aí um antissemitismo claro? Não entendem aí que as declarações do governo federal, o alinhamento do governo federal com países comunistas, países ditatoriais, como Irã, Venezuela, Cuba, Rússia? Será que não é o suficiente para vocês entenderem que isso reflete diretamente na posição do Judiciário brasileiro, que se sente no direito de fazer isso?", disse.
O caso também provocou imediata reação do Parlamento israelense. O presidente da Comissão de Relações Exteriores e Defesa do Parlamento de Israel, Yuli Edelstein, anunciou que uma reunião seria realizada na Casa na última segunda-feira (6/1) sobre a proteção dos soldados contra processos no exterior.
Em nota, o Ministério de Relações Exteriores israelense afirmou ter ajudado o militar a deixar o Brasil em segurança em um voo comercial. Após a saída do reservista do Brasil, uma das advogadas que representam a HRF no caso no Brasil protocolou nova petição em que reitera o pedido de decretação de prisão provisória, bem como requer a consequente inclusão do investigado na lista vermelha da Interpol.
Pazuello finalizou o vídeo questionando na competência da juíza federal para determinar a abertura de uma investigação pela PF. "Pode uma juíza de plantão, será que ela tem competência para abrir um processo desse tamanho, no plantão?", questionou Pazuello.
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O que está acontecendo no Judiciário brasileiro?
Somos ou não somos um país amigo de Israel?
A diplomacia brasileira precisa agir imediatamente para se retratar deste grande equívoco."
#Judiciário #Diplomacia #Brasil #Israel #PolíticaExterna
Assista:
https://www.instagram.com/reel/DEimB7VP1ls/?igsh=aDF0a3k0YnYzdjE1
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