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Pesquisa informal realizada junto aos moradores da Região da Barra da Tijuca aponta indignação e revolta quanto a política ambiental do governo Eduardo Paes, que desde as Olimpíadas de 2016, apesar do discurso de empreendedor, o prefeito não cumpriu planos e metas para melhorar a qualidade de vida da população.
Um dos apoiadores do movimento emancipacionista, jornalista e presidente da Associação Nacional e Internacional de Imprensa – ANI, - a proposta ressurge, após 33 anos de uma tentativa que não logrou êxito por questão da estratégica na divulgação do evento emancipacionista, que resultou na falta de quorum para aprovação. Os organizadores e juristas estão estudando a possibilidade de desarquivar o processo do plebiscito ou convocar outro acionando a Assembleia Legislativa do Estado.
O presidente da ONG “Lagoa Viva, ambientalista Donato Velloso, está alinhado com a proposta, conforme destacou: “Precisamos cobrar, o que já fazemos há muitos anos, e as respostas não acontecem, dessa vez, pensamos em uma melhor solução, para a região que é responsável pelo primeiro lugar no PIB estadual e possui 1,8 milhões de moradores, destacando que só na Ilha da Gigoia, existe mais de 8 mil moradores que sequer dispõe de rede de esgoto”.
Denúncias levadas a ONU
O dirigente explica: “estamos conversando com a comunidade, são jovens, pessoas que moram, estudam e trabalham na Região, e a receptividade está acima do esperado. Vamos acionar e denunciar o descaso público com a questão ambiental, junto ao Alto Comissariado das Nações Unidades - ONU e no próximo Fórum Mundial Ambiental
“São 30 anos de sofrimento e descaso das autoridades aqui” – descreveu um morador exibindo um foco de poluição provocado por esgoto que desemboca no canal da gigoia, principal foco, que padece com uma gama de incidentes de ordem urbana, agressão ambiental e de segurança, onde o trânsito é caótico e o abandono de suas vias e ruas, espelham a realidade “nua e crua”, continuando desabafou: “estamos abandonados e desprotegidos”, enquanto descreve para o repórter a panorâmica da região
“Baia Viva”: (...) Ameaça ao ecossistema da Mata Atlântica protegida pela CF de 1988
No Portal “Baia Viva”, é possível entender o que está acontecendo na Região: Ao considerar que estamos diante de uma típica situação de “Hipocrisia Verde” ou greenwashing (do inglês green, verde, e whitewash, branquear ou encobrir) ou “banho verde” (https://pt.wikipedia.org/wiki/Greenwashing), o Baía Viva aponta nas suas representações ao MP-RJ e MPF-RJ que caso esta situação não seja revertida, estaremos diante de uma grave situação de ameaça ao ecossistema Mata Atlântica, protegida pela CF de 1988 e a Lei Federal n.11.428/2006; assim como a destruição do Mutirão Reflorestamento provocará impactos diretos em relação ao não cumprimento das metas de redução dos Gases de Efeito estufa (GEE) previstas na Política Municipal de Mudanças Climáticas (Lei Municipal no 5.248 de 27/01/2011).
Como uma das principais contradições e incoerências na postura da atual administração municipal ao tentar esvaziar e desmantelar a política exitosa de reflorestamento adotado desde o final dos anos 1989 pela própria prefeitura, os ecologistas destacam que o próprio site da Prefeitura do Rio, ressalta a importância desta política pública (ao mesmo tempo em que reduz, corta suas verbas a cada ano!): “A Cidade do Rio de Janeiro foi uma das primeiras no país a definir uma Política Municipal de Mudanças Climáticas e Desenvolvimento Sustentável, estabelecendo metas de redução de emissões de gases do efeito estufa para os próximos anos: até 8% em 2012, até 16% em 2016 e até 20% em 2020, com relação às emissões registradas em 2005 pelo Inventário de Emissões de Gases de Efeito Estufa elaborado pela SMAC em parceria com a COPPE/UFRJ. Tais metas serão devidamente controladas pela entrada em operação do sistema de monitoramento dos gases do efeito estufa em 2012.”
Da Editoria/Por RMP/ONG Lagoa Viva/Baia Viva/Imagens: editoria.
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