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Empresas vinculadas a Pablo Marçal, candidato à Prefeitura de São Paulo pelo PRTB, enfrentam várias ações trabalhistas por não registrarem a carteira de trabalho de seus funcionários.
Marçal, que tem ironizado adversários políticos usando esse documento como exemplo, afirma que a maioria de seus empregados são terceirizados por atuarem no setor de tecnologia. No entanto, processos de trabalhadores de funções como faxineiras, jardineiros e pintores contradizem essa alegação.
Entre as empresas envolvidas, está o Resort Digital, localizado em Porto Feliz (SP), que faz parte do grupo de Marçal. Um dos processos foi movido por um ex-gestor do resort, que relatou ter sido demitido de forma abrupta em dezembro de 2021, enquanto estava com sua família. A empresa foi condenada a pagar R$ 80 mil por irregularidades trabalhistas e danos morais.
Jardineiro trabalhou três meses sem carteira
Outro caso envolve um jardineiro que trabalhou por três meses sem carteira assinada e acumulou funções como tratorista por mais de um ano. O trabalhador não teve acesso a direitos trabalhistas e se sentiu desamparado ao ser demitido, segundo a ação.
O Resort Digital também foi processado por um funcionário que sofreu um acidente enquanto pegava carona num carrinho de golfe com Marçal. A ação relata que o trabalhador ficou incapacitado após o acidente e, por não ter carteira assinada, perdeu o direito de acessar benefícios trabalhistas.
Além disso, a Escola Elementare, em Alphaville (SP), parte do grupo de Marçal, foi processada por uma faxineira que alegou ter ficado parte do período de trabalho sem registro em carteira. Um quinto caso envolve um gestor e porteiro da Marçal Participações, que teria sido contratado entre março e dezembro de 2023, mas remunerado via CNPJ de sua irmã, sem direitos trabalhistas e com uma folga a cada 15 dias.
Com informações do Diário do Centro do Mundo
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