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Foto: Vereador Manoel Barreto.
A primeira sessão da Câmara Municipal de Nova Iguaçu após o Carnaval foi marcada por debates intensos e reivindicações sobre os principais problemas que afetam a cidade. Em meio a discursos firmes e algumas frases de efeito, os vereadores deixaram claro que o ano legislativo começou com cobranças.
O veterano vereador Maurício Moraes protagonizou um dos momentos de descontração da noite ao afirmar: "É melhor puxar saco do que puxar carroça", provocando risos no plenário. Mas a leveza durou pouco, pois os temas centrais da sessão trouxeram à tona dificuldades que a população enfrenta diariamente.
Falta d’água: um problema persistente
A crise hídrica dominou as discussões. Márcio Guerreiro chamou atenção para bairros que seguem sem abastecimento regular de água, enquanto Maninho do Cabuçu ressaltou que cada contribuinte tem direito a 15 mil litros mensais, mas muitos pagam sem receber o serviço. Baixinho da Van reforçou a necessidade de suspender as cobranças para aqueles que não recebem água, destacando a insatisfação da população com a concessionária responsável.
O vereador Jeferson Ramos cobrou mais atuação dos deputados estaduais na fiscalização da empresa: "Se não estão fiscalizando, alguma coisa está acontecendo", declarou, insinuando que interesses políticos podem estar interferindo na resolução do problema.
Segurança pública em debate
A segurança também entrou na pauta. Igor Porto destacou a licitação para a instalação de câmeras de reconhecimento facial na cidade, indicando que o processo já está avançado. Além disso, sugeriu um projeto para integrar câmeras de segurança particulares ao monitoramento público, fortalecendo a vigilância na cidade.
Mês da Mulher e a necessidade de mais políticas públicas
Com a chegada de março, o Mês da Mulher foi lembrado. Márcio Guerreiro anunciou um evento especial para o dia 17, enquanto Camu ressaltou a importância de ampliar as políticas públicas voltadas às mulheres, garantindo mais direitos e segurança.
O peso da Baixada na política estadual
Encerrando a sessão, Manoelzinho destacou a relevância da Baixada Fluminense no cenário político estadual. Ele lembrou que a região representa 30% da população do Rio de Janeiro, mas ainda sofre com a precariedade nos serviços públicos e a falta de investimentos. Citou o ex-vice-governador Francisco Amaral, que também foi interventor de Nova Iguaçu e deputado estadual, e defendeu a necessidade de uma representação mais forte no Executivo estadual.
Expectativa por resultados
Se a primeira sessão serviu de termômetro, o ano legislativo promete ser movimentado. No entanto, a grande questão permanece: essas discussões resultarão em soluções concretas para a população? O tempo – e a fiscalização dos eleitores – dirá.
Por: Arinos Monge.
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