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No coração pulsante do Carnaval de 2025, a alegria e a celebração tomam conta do Rio de Janeiro. Em meio ao espetáculo, Layza Rebeca, uma integrante e musa radiante da Mangueira, compartilha sua paixão e entusiasmo pela festividade. Com 17 anos dedicados à escola, Layza reflete sobre a importância de fazer parte de algo tão grandioso e culturalmente rico. Ela enfatiza que o Carnaval não é apenas uma festa, mas uma manifestação cultural que envolve meses de preparação e um profundo senso de comunidade.
A Emoção de Desfilar na Mangueira
Para Layza, ser parte da Mangueira é uma experiência indescritível, cheia de magia e significado. "É um orgulho enorme desfilar em uma escola como a Mangueira. Cada passo na avenida é uma combinação de trabalho árduo, comprometimento e amor pelo samba", conta ela com um brilho inconfundível nos olhos. A leveza com que ela descreve sua participação ecoa a dedicação coletiva que torna o desfile algo tão espetacular. Layza explica que a emoção de entrar na avenida é única, um misto de nervosismo e alegria que a impulsiona a dar o seu melhor.
A temporada de preparação é intensa, começando já nos meses de junho e julho. Durante esse período, cada integrante da escola se dedica em ensaios, ajustes de fantasias e organização do espetáculo. Os ensaios técnicos, por exemplo, são cruciais para sincronizar os movimentos e garantir que tudo saia perfeito no dia do desfile. A paixão de Layza se reflete não apenas na sua performance, mas também no impacto cultural que a Mangueira representa: uma fusão de alegria, tradição e comunidade. Ela destaca que a Mangueira é mais do que uma escola de samba; é uma família onde todos se apoiam e compartilham o mesmo amor pelo Carnaval.
Enredo de 2025: A Voz do Povo Banto.
Este ano, a Mangueira desfila com um enredo poderoso e carregado de história e emoção. Focado no povo Banto e na diáspora africana no Brasil, o tema explora as raízes africanas que influenciaram profundamente a cultura carioca. Layza expressa o orgulho de ver a escola destacar a rica herança dos negros do Rio, muitos dos quais têm suas histórias enraizadas nos movimentos migratórios forçados da África. "Nós, como parte da periferia e como crias do morro, nos vemos amplamente representados nesse enredo", ela afirma, destacando como o tema ressoa pessoalmente com muitos da escola e da cidade. Layza acredita que o enredo deste ano é uma oportunidade de educar e conscientizar o público sobre a importância da cultura africana na formação da identidade brasileira.
A Mangueira usa o carnaval como plataforma para contar histórias que merecem ser ouvidas, celebrando as contribuições culturais, sociais e históricas do povo Banto na formação da identidade brasileira. Layza enfatiza a importância de não apenas admirar o desfile, mas de compreender e valorizar as narrativas que ele apresenta. Ela menciona que a pesquisa para o enredo envolveu historiadores, antropólogos e membros da comunidade Banto, garantindo que a história seja contada de forma precisa e respeitosa. Além disso, a escolha das cores, fantasias e alegorias foi cuidadosamente pensada para representar a riqueza e a diversidade da cultura Banto.
Mensagem para os cariocas e foliões.
Em sua mensagem aos espectadores e amantes da Mangueira, Layza incentiva todos a abraçarem o espírito do Carnaval. "Curtam nosso samba, sintam a energia da Estação Primeira de Mangueira, e também de todas as escolas que tornam esse evento possível. Trabalhamos o ano todo para este momento, e é uma honra compartilhar essa cultura incrível com vocês", declara, cheia de entusiasmo. Layza convida todos a se juntarem à Mangueira na avenida, cantando e dançando juntos, celebrando a alegria e a união que o Carnaval proporciona.
Por; Robson Talber @robsontalber repórter Henrique Pianta @piantahp
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