Escolas do Rio sofrem com falta de manutenção a poucos dias da volta às aulas

Falta de climatiza

Escolas do Rio sofrem com falta de manutenção a poucos dias da volta às aulas

A sensação térmica passa dos 45°C, mas tem ar-condicionado do C.E. Dom Helder Câmara que não funciona. O forro do teto do C.E. Paulo de Frontin está cheio de buracos. Vazamentos se espalham pelo C.E. Julia Kubischek. Essas são algumas das reclamações que pais e diretores listaram ao deputado estadual Sergio Fernandes (PSD), que tem percorrido unidades da rede estadual de ensino na capital e interior do estado para verificar as condições que os estudantes vão encontrar na volta às aulas.

Falta de climatização, carência de porteiros e a ausência de verbas para manutenção foram as principais queixas ouvidas pelo parlamentar nas dezenas de escolas que visitou nesses últimos dias de janeiro. De acordo com Sergio Fernandes, o objetivo é reunir as deficiências para apresentá-las à Secretaria de Estado de Educação.

"Temos focado na fiscalização e cobrança para que as escolas estejam em condições de receber os alunos no início do ano letivo. O que temos encontrado tem sido falta de planejamento, com reclamação constante sobre climatização e falta de porteiros e de professores. A não disponibilização de verba extra para reparos vem sem seguida na lista de deficiências", afirmou o deputado. 

Além da falta de climatização, a diretora do C.E. Dom Helder Câmara, no Engenho de Dentro, alertou para a necessidade de revisão da rede elétrica. Já no C.E. Julia Kubischek, no Centro, que tem pontos de vazamentos visíveis em toda a unidade, foi sinalizado ainda a necessidade de reforço da segurança. O número de assaltos no entorno tem preocupado os profissionais e pais de alunos.

"Fizemos uma série de requerimentos de informação à secretaria de Educação e pedimos uma reunião com a nova secretária, Patrícia Reis, para que possamos levar as demandas", disse o parlamentar, que adiantou um dos tópicos a serem abordados na agenda: 

"Sobre a falta de professores, por exemplo, acredito que a implementação da migração de professores 18h para 30h, como já aprovado em lei, possa resolver. Queremos conversar e apresentar sugestões para que o início do ano letivo seja com o mínimo de problemas possíveis", finalizou Sergio Fernandes.

Por Ultima Hora em 19/01/2023

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