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Enquanto os candidatos fazem campanha e se preparam para a corrida eleitoral, uma verdadeira dança das cadeiras pode acontecer em diversos municípios do Brasil, inclusive na Baixada Fluminense. A recente decisão do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) acendeu um alerta para partidos que se valeram de candidaturas laranjas para driblar a lei. Parece história de novela, mas é a dura realidade: mulheres que se candidataram sem nunca terem feito campanha, não gastaram um centavo e, o mais absurdo, sequer votaram nelas mesmas. Em pleno 2024, esse tipo de golpe ainda é usado para atender à cota de gênero, que exige 30% de candidatas femininas.
A situação ficou mais tensa quando o TSE anulou votos de partidos que recorreram a essa prática. Alguns não só perderam as eleições, mas viram a chapa toda desmoronar por conta de uma fraude tão bizarra quanto desrespeitosa. Entre os partidos que acabaram na mira estão legendas bem conhecidas, e o resultado pode ser uma dança completa de vereadores, suplentes e até mesmo prefeitos. Nos bastidores da política, muitos aguardam nervosos o julgamento final dos recursos para tentar salvar suas chapas e suas carreiras. Enquanto isso, o tribunal vai, aos poucos, jogando luz nas zonas cinzentas do jogo eleitoral, e quem não jogou limpo, pode perder o lugar na mesa.
O fenômeno não é só local; casos de fraudes semelhantes foram registrados por todo o país. Em estados como Maranhão, Espírito Santo, Pará, Goiás, Pernambuco e Minas Gerais, a história se repetiu: candidatas que não fizeram campanha, não gastaram com material e nem pediram votos, foram usadas apenas para maquiar as chapas e garantir a cota mínima de gênero. E o TSE não deixou barato, determinando a anulação de votos e a cassação de diplomas de candidatos eleitos por meio dessas chapas fraudulentas.
Para quem acompanha a política, fica claro que esse cenário de “dança das cadeiras” pode se repetir por aí. Afinal, não é só a Baixada que vive essas disputas, mas em todo o Brasil, onde cada partido tenta salvar sua pele e, claro, suas alianças. Mas a regra é clara: quando o jogo é sujo, não adianta pedir para dançar de novo. Se o TSE descobrir, a música para, e quem não jogou limpo vai ter que sair do salão.
Por: Arinos Monge.
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