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O Brasil viveu uma semana intensa no cenário nacional e internacional, com acontecimentos que envolveram o discurso do presidente Lula na ONU, a queda da taxa de juros, a possível indicação de Flávio Dino para o STF e a delação de Mauro Cid.
- Lula discursou na abertura da Assembleia Geral da ONU, abordando temas como as mudanças climáticas, o combate às desigualdades, a reforma das instituições multilaterais, a defesa da democracia e dos direitos humanos, a crítica às guerras e aos embargos econômicos, a cooperação internacional para o enfrentamento da pandemia de Covid-19 e a distribuição equitativa das vacinas. Lula também fez um balanço de seu governo e afirmou que o Brasil voltou a ser respeitado no mundo. O discurso de Lula foi bem recebido por diversos líderes e personalidades internacionais, que elogiaram seu tom conciliador, propositivo e solidário. Lula também aproveitou sua viagem para se reunir com chefes de Estado e de governo de países como Estados Unidos, China, Rússia, França, Alemanha, Índia, África do Sul, México, Argentina, Chile, entre outros.a
- O Copom reduziu a Selic em 0,50 ponto percentual (p.p.), de 13,25% ao ano, para 12,75%. É o segundo corte desde agosto de 2020 e ocorre após meses de trocas de farpas entre o governo de Lula e o presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto. A redução veio conforme a expectativa da maioria dos agentes do mercado financeiro. A expectativa dos analistas é de que a Selic seja reduzida gradualmente ao longo dos próximos meses. A queda dos juros deve estimular o crédito, o consumo e o investimento no país.
- O ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino (PSB-MA), surge como um dos principais candidatos para ocupar uma vaga no STF. Lula procura um novo ministro que seja garantista, possua uma boa relação com os demais membros do Supremo e tenha habilidade para lidar com o Legislativo e o Executivo. A indicação de Flávio Dino pode gerar reações contrárias de setores conservadores e bolsonaristas.
- O tenente-coronel Mauro Cid fechou um acordo de delação premiada com a PF. O exajudante de ordens de Bolsonaro relatou ter testemunhado propostas de golpe de Estado para manter Bolsonaro no poder após a derrota nas eleições de 2022. Cid também contou sobre sua participação no caso das joias sauditas. A delação de Cid pode trazer graves consequências para Bolsonaro e seus aliados.
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