Estudantes de Nova Iguaçu participam do Torneio Nacional de Robótica em Brasília

Equipe Rex Team, formada por alunos da escola, participa do Torneio de Robótica First Lego League, do Festival Sesi de Educação 2024. (Divulgação Seeduc-RJ)

Equipe Rex Team é formada por alunos do Colégio Estadual Maria Justiniano Fernandes, que se destaca no ensino da disciplina

Uma antiga brincadeira de criança virou algo muito sério para os alunos do Colégio Estadual Maria Justiniano Fernandes, de Nova Iguaçu, na Baixada Fluminense. A equipe Rex Team, formada por alunos da escola, participa do Torneio de Robótica First Lego League Challenge, um dos grandes destaques do Festival Sesi de Educação 2024, que está acontecendo em Brasília até o dia 2 de março.

– As pessoas pensam que a robótica é apenas colocar um robô na mesa e fazê-lo rodar. Porém, é muito mais do que isso. Para essa construção, são necessárias diversas técnicas e noções de várias disciplinas, como Matemática, Física e até Português, pois é necessário apresentar um artigo científico para participar dos torneios. A educação se modernizou como tudo, e a era do professor de quadro e giz ficou para trás – afirma Gabriel Miranda, professor de robótica da escola.

O Festival Sesi de Educação é um evento que apresenta o poder transformador da educação, que prepara o estudante para desafios do futuro. Durante a programação, são realizados seminários técnicos, oficinas e uma competição de alto nível, em que os jovens mostram todo o conhecimento e as habilidades desenvolvidas com a robótica.

O Torneio de Robótica First Lego League Challenge, parte deste evento, desafia estudantes a buscarem soluções para problemas do dia a dia da sociedade. Os temas são sempre elaborados para que os jovens sejam desafiados a repensarem espaços para exercícios, competições e brincadeiras. As equipes precisam trabalhar em sintonia, tendo como base valores como respeito, ganho mútuo e competição amigável. Seguindo regras feitas especificamente para cada temporada, eles constroem robôs baseados na tecnologia Lego Mindstorm, que devem ser programados para cumprir uma série de missões.

– O ensino da robótica e a participação nestes eventos fez com que nossa escola nos proporcionasse várias aberturas, e assim melhorar muito o nosso aprendizado. A robótica me fez perceber um mundo novo, e nossa equipe virou uma família – conta Isis Lessa Peres, aluna da 1ª série do Ensino Médio e integrante da Rex Team.

Imagem: Divulgação Seeduc-RJ.

Desenvolvimento da robótica nas escolas

A robótica educacional desenvolve a criatividade dos alunos, o raciocínio e a lógica na construção de maquetes e de programas, e o trabalho desenvolvido na escola está colhendo frutos para o surgimento de novos programadores e desenvolvedores.

A secretária de Estado de Educação, Roberta Barreto, acredita que a robótica é uma grande aliada no processo de ensino.

– O cenário da robótica é muito mais do que um cenário futurista. Ele é inspirador. A robótica não trabalha somente as ciências exatas. Ela trabalha também essa capacidade de criação, toda essa questão cognitiva de atenção, de fazer, de acontecer, de dar certo. É um componente curricular que só vem enriquecer a qualidade do conhecimento – afirma a secretária.

As escolas de Nova Iguaçu se destacam neste assunto, sendo referência para toda a rede. Além da Rex Team, a Spartan Team, formada por alunos do Colégio Bernardino Mello Júnior, tem alcançado resultados incríveis. Inclusive, as duas equipes estão classificadas para o Fira Mundial 2024, uma das maiores competições de robótica do mundo, que será realizada neste ano, no Maranhão.

– A participação da nossa equipe nesses eventos mostra a força de um projeto que está se consolidando, cada vez mais forte em nossa região.

A Rex Team nos enche de orgulho. Estamos muito animados e confiantes, pelo belo trabalho desenvolvido por esses estudantes – afirma Adriana Igrejas, a orgulhosa diretora do Colégio Estadual Maria Justiniano Fernandes.