Filiação no PL, nesse momento, queima o filme, candidatos a prefeito repensam filiação ao partido do Governador

Eduardo Reina (PDT) junto com o deputado federal Doutor Luizinho (PP). Entrada de Dudu Reina no PL poderá não acontecer. Foto: Reprodução

A operação da Polícia Federal que aconteceu ontem (08), foi apelidada por caciques do PT (Partido dos Trabalhadores) como “Operação Barata Voa no PL”. O assunto está dando o que falar também entre os pré-candidatos na Baixada Fluminense. Com a prisão de Valdemar da Costa Neto, por posse de arma de fogo ilegal e uma pepita de ouro, que estava guardada em sua casa, todas as filiações do partido, nesse momento, estão no stand by. Valdemar passará por audiência de custódia ainda hoje.

Figuras da política iguaçuana estão recalculando as estratégias para a eleição que se aproxima. Sem saber o que poderá acontecer com figuras ligadas ao PL (Partido Liberal), um pré-candidato a prefeito disse “não dá para arriscar uma filiação nesse momento, o PL está em chamas”

Em Nova Iguaçu, cidade chave politicamente, uma costura que já vinha sendo construída pelo deputado Federal Doutor Luizinho (PP) para um possível embarque do PL no governo de Rogério Lisboa, deu uma esfriada. A ideia de Doutor Luizinho e Rogério Lisboa era colocar Dudu Reina filiado no PL. Reina é o preferido de Lisboa para a sua sucessão. “A ideia é tirar a candidatura a prefeito do PL na cidade, até mesmo uma pessoa desconhecida se for candidato a prefeito em Nova Iguaçu pelo PL brilhará, terá votos, com isso atrapalha os planos do governo atual. A figura do ex-presidente Bolsonaro é muito forte na cidade. Bolsonaro ganhou de Lula em todas as cidades da Baixada”, frisou um ex secretário da cidade.

Sem saber o que acontecerá com a figura do ex-presidente Bolsonaro e Valdemar da Costa Neto, após a operação da PF, a ordem da dupla dinâmica Rogério Lisboa e Doutor Luizinho é esperar e deixar esfriar. Até abril muita coisa irá acontecer.

Com informações EstúdioB