FURACÃO: O oeste da Flórida (USA) devastado pelo furacão Ian, registra vitimas fatais, e feridos

O furacão Ian que atingiu na quarta-feira (28/09) o oeste da Flórida, nos Estados Unidos, classificado como um furacão de categoria 4 com ventos de mais de 240 km/h, fez vitimas fatais, causou inundações e destruição "catastróficas" em várias localidades.

Estimativas iniciais das autoridades da Flórida - USA, a passagem do furacão Ian poderia custar às seguradoras até 47 bilhões de dólares e afetará negativamente o crescimento dos Estados Unidos, devido sobretudo aos cortes de energia, cancelamentos de vôos e danos à produção agrícola.

Até o momento cerca de 1,9 milhão de pessoas permaneciam sem eletricidade no estado, segundo relato do governador da Flórida Ron DeSantis. Ian atingiu a terra na tarde de quarta-feira, quando atingiu a ilha de Cayo Costa, na costa do Golfo da Flórida, como um furacão de categoria 4 com ventos máximos sustentados de 241 km/h.

Cenário devastador deixa danos materiais e vitimas

O Ian,é  um dos furacões mais fortes que já passaram pelos Estados Unidos, forçou o resgate de centenas de pessoas na Flórida. O governador do estado, Ron DeSantis, descreveu nesta sexta-feira a área costeira de Fort Myers como "marco zero", mas observou que há "efeitos internos também". Muitas pessoas conseguiram deixar suas casas, mas pelo menos 20.000 optaram por ficar, observou.Até hoje sábado (01/10) O balanço de mortos subiu para 23, informaram autoridades nesta noite. Muitas das vítimas morreram afogadas, segundo o Departamento de Polícia. A imprensa americana citou números mais altos, mencionando funcionários do condado. A rede de TV CNN anunciou 45 mortos na passagem da tempestade.

A Flórida continuava registrando a extensão da devastação desde sexta-feira (30/09). A cidade de Fort Myers, onde Ian atingiu a costa como furacão de categoria 4, foi uma das mais devastadas. O cenário é de ruas que viraram rios e a água do mar inundou as casas, embarcações foram danificadas e piers de atracação destruídos.

Da Editoria/AFP/ Imagem: Swissinfo