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O Rio de Janeiro segue firme no calorão, mas quem tá fervendo mesmo são os moradores, e não é de sol na praia, não! As quedas de energia viraram o hit do verão. A cada piscada das luzes, a Light aparece pra jogar a culpa nos famosos “gatos”. Só esqueceram de explicar por que a tal rede elétrica parece um queijo suíço cheio de buracos.
Primeiro, trocaram os cabos de cobre – que não queimavam e duravam anos – por cabos de alumínio, que esquentam mais que churrasqueira de fim de semana. A desculpa? Os roubos de cobre. Agora, o alumínio virou o vilão da história, superaquecendo a rede e deixando todo mundo no escuro. Isso quando não queima um ou dois eletrodomésticos de brinde.
E os relógios eletrônicos? Ah, esses parecem mais cronômetros pra ver quem fica pobre mais rápido. Os moradores juram de pés juntos que esses aparelhos são os verdadeiros vilões, mas a Light prefere dizer que o problema são os “gatos”. Só se forem os de Cheshire, porque esses sorrisos irônicos combinam muito bem com as contas absurdas que chegam todo mês.
Reguladores: Apaga e acende sem parar
Agora, segura essa: os reguladores de energia. Esses aparelhos foram vendidos como a solução do século, mas o que resolveram mesmo foi garantir que as luzes piscassem como árvore de Natal. É fio esquentando, apagão acontecendo, e o consumidor pagando. Parece até piada de mau gosto.
“A culpa é do gato! ” Essa é a frase do ano. Mas os moradores sabem que o verdadeiro problema tá nos cabos vagabundos, nos apagões planejados e na ausência de fiscalização. Enquanto isso, as contas só aumentam, mesmo sem luz pra clarear a casa.
Advogado fala, povo concorda
Dr. Emerson Dias, advogado e porta-voz do povo cansado, não poupou palavras. “Essas concessionárias mamaram no dinheiro público, desfalcaram tudo e agora a gente paga a conta por um serviço meia-boca. Luz? Às vezes. Água? Quando dá. Justiça? Só pro lado mais forte. ” E o povo diz: amém, doutor.
E se cada cidade tivesse sua luz?
A ideia de Dr. Emerson é simples e direta: cada município cuidar da sua luz e da sua água. Sem intermediários, sem cabos fajutos e sem desculpas. “Se dependesse da Light, o sol também ia cobrar taxa extra pra iluminar a gente”, ironizou um morador.
Enquanto isso, o Rio segue piscando, a energia some, as contas aumentam e a paciência evapora. Mas fica a pergunta: será que um dia a Light vai iluminar as ideias e lembrar que o povo tá pagando? Ou a escuridão vai continuar sendo o único serviço garantido?
Por: Arinos Monge
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