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Segundo informa a Revista Veja, de dentro da cadeia, Glaidson Acácio dos Santos, o “faraó dos bitcoins”, escolheu um partido nanico para tentar entrar na política.
Normalmente associado ao eterno presidenciável Eymael, o Democracia Cristã (DC) o filiou no último dia da janela partidária, 2 de abril, segundo a ficha obtida por VEJA.
Para se contrapor à imagem de faraó, segundo interlocutores, a candidatura irá apresentá-lo como uma espécie de Moisés, que libertou os hebreus do Egito. Explica-se: Glaidson quer ser visto como um libertador do sistema econômico tradicional.
A ideia dele, que está em prisão preventiva, é concorrer a deputado federal pelo Rio de Janeiro, tendo como reduto a Região dos Lagos, onde manifestações contra sua prisão chegaram a ser realizadas nos últimos meses.
Acusado pela Polícia Federal de comandar uma fraude financeira de bilhões de reais, o “faraó” é dono de uma empresa que investia em transações com criptomoedas e prometia aos investidores 10% de lucro – sem a autorização dos órgãos responsáveis.
Na Justiça Federal, houve o bloqueio de 38 bilhões de reais da empresa GAS Consultoria e das contas dele próprio. A quantia superlativa foi movimentada desde 2015. Hoje, 288 pessoas processam o faraó no Tribunal de Justiça do Rio, segundo levantamento de VEJA, e 289 a empresa.
Preso em agosto do ano passado no âmbito da Operação Kryptos, Glaidson e outras 21 pessoas do grupo foram indiciadas por crime contra o sistema financeiro, lavagem de dinheiro e gestão temerária ou fraudulenta.
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