Governador Castro critica duramente atuação de Paes na área de segurança e Deputado Amorim refere-se a Paes como 'PrefeitE' acusando-o de inação

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O debate sobre segurança pública no Rio de Janeiro ganhou novos contornos nesta quarta-feira (05/02), após declarações do governador Cláudio Castro (PL) e do deputado estadual Rodrigo Amorim (PL) criticando a atuação do prefeito Eduardo Paes (PSD) na área.

Em uma live com o senador Flávio Bolsonaro (PL), o governador Castro anunciou a revisão de programas de segurança em parceria com os municípios, afirmando que prefeituras que não investirem em suas guardas municipais não contarão com o apoio da Polícia Militar.

O deputado Rodrigo Amorim intensificou as críticas, referindo-se a Paes como "PrefeitE" e acusando-o de inação na segurança:

"O PrefeitE do Rio que até agora não fez NADA pela segurança, deveria se manter calado. Não faz nada pelo ordenamento da cidade, assim como seu Secretário de Desordem Pública", declarou Amorim em suas redes sociais.

O parlamentar também questionou a efetividade da Guarda Municipal, citando problemas em diferentes zonas da cidade:

"Na grande Tijuca são apenas oito guardas municipais para cuidar de todo contingente populacional. Você que mora na zona sul percebe que não há guarda na rua. Você morador da Zona Oeste sabe que a zona oeste está abandonada", afirmou.

Amorim sugeriu ainda que o governador retire os policiais que estão trabalhando na prefeitura, incluindo o secretário de ordem pública, a quem chamou de "o secretário mais incompetente de ordem pública da história".

O deputado também criticou o que chamou de "ativismo judicial" e a tendência de tratar "bandidos como coitadinhos", fazendo referência a uma ADPF (Arguição de Descumprimento de Preceito Fundamental) em julgamento.

A prefeitura do Rio de Janeiro ainda não se manifestou sobre as acusações.

Esta escalada na tensão entre o governo estadual e a prefeitura da capital evidencia os desafios na gestão compartilhada da segurança pública, tema que promete dominar o debate político nos próximos meses.

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