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O lugar selecionado para o almoço, regado com feijoada, para comemorar a atuação da Dra em defesa das advogadas negras, não poderia ser mais adequado: Renascença Clube, templo da resistência negra no Andaraí.
A advogada Mônica Alexandre Santos, teve o nome sugerido para o cargo de Diretora Executiva, na chapa de Luciano Bandeira - candidato à reeleição ao Cargo de Presidente da Seccional OAB – Rio de Janeiro. A nova gestão pretende atuar mais ativamente na defesa das prerrogativas da advocacia, e em especial o comprometimento em fortalecer a diversidade de gêneros, com a presença de mulheres em sua equipe de atuação, garantindo e resguardando liberdades fundamentais.
Um manifesto, entregue ao atual presidente (candidato à reeleição) trouxe o nome da Dra Mônica Alexandre para compor a chapa. "Houve um movimento onde foi feito toda uma proposta para inclusão de negras em um patamar maior, com participação para cargos da diretoria e na ordem de maior visibilidade.
Uma mobilização de mulheres, advogadas negras para maior participação na OABs em todas em todos os estados. Precisávamos que mesclasse um pouco a cara da ordem e ele concordou, foi dado para ele o manifesto, a qual ele se comprometeu com a paridade e estamos fazendo essa feijoada hoje em homenagem a Mônica e ao presidente", Suely Beatriz Ferreira - OAB-RJ
"Acreditamos estarmos prontas a ombrear ao lado deste grande e ilustre advogado, que além de competente e altamente capacitado para o cargo, é fiel e cumpriu sua promessa de compor sua diretoria com mulheres negras, dando acesso e valorizando segmento da advocacia, amenizando invisibilidades, injustiças, preconceitos históricos. Quem pode construir o programa e a estratégia desse novo momento da OAB, ratificando nossas inclusões em suas lideranças, terão nosso total apoio.
Mas nós, como Advogadas Negras conscientes, não queremos nos eximir em dar nossa contribuição, nesse momento histórico", diversas advogadas assinam a carta, devidamente corroborado por movimentos sociais e lideranças negras. Como Edmee Ribeiro Cardoso, Suzi Clementino, Marinete da Silva (mãe de Marielle Franco), Lelinha (MNU), todas orgulhosas de sua raça e conquistas.
Por falar em conquistas, partiu do grupo reivindicar e destinar 50% das vagas para mulheres e 30% para pretos e pardos na composição das chapas para as próximas eleições. A entidade é a primeira no Brasil a determinar a igualdade de gênero e cotas raciais
Para o Prof .Dr. Babalawô Ivanir dos Santos - "É possível e plausível uma OAB mais plural e representativa, com igualdade, oportunidades e avanços nas conquistas das pautas femininas", alegou o sacerdote.
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