Haddad e sua bola de cristal: vale-refeição e comida barata? Só no mundo da fantasia!

Ministro aposta no câmbio amigo e em milagres do PAT, mas o povo segue esperando o feijão mais barato na feira.

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, apareceu mais uma vez com suas previsões dignas de um vidente de novela. Entre discursos sobre a regulamentação dos vales-refeição e alimentação e promessas de um câmbio valorizado para baratear a comida, Haddad pinta um cenário que parece muito mais uma obra de ficção do que realidade.

De acordo com o ministro, ajustar as regras do Programa de Alimentação do Trabalhador (PAT) vai abrir uma espécie de "portal mágico" para reduzir os custos dos alimentos. Só que, enquanto isso, o trabalhador segue se perguntando: "E o arroz e feijão que não param de subir, ministro?"

A cereja do bolo? O tal papo de portabilidade dos vales. Haddad garante que, com o Banco Central regulando isso direito, o trabalhador não vai mais precisar vender o vale para fazer a compra do mês. A ideia é bonita, mas será que a prática acompanha? Por enquanto, tá parecendo mais promessa de político em véspera de eleição.

E como todo bom vidente, Haddad também vê sinais no horizonte: “O dólar tá baixando e vem uma grande safra aí.” Quem sabe, né? Enquanto o ministro troca figurinhas com o câmbio e a safra, o povo continua encarando preços que não descem e prateleiras cada vez mais vazias.

Parece que Haddad esqueceu que a fome tem pressa. E o brasileiro? Esse tá só esperando o dia em que as promessas vão virar realidade. Até lá, o feijão segue caro, o arroz dá susto, e a bola de cristal do ministro segue precisando de uma calibragem urgente.

Por: Arinos Monge.