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Na posse solene do presidente eleito do Paraguai, Santiago Peña, presença de Henrique Barack Obama, empresário, empreendedor, professor, escritor, otimista, ativista e CEO do ID Group, marcou o evento com um discurso profundo e tocante. Obama trouxe à luz a histórica Guerra do Paraguai e instigou a reflexão sobre a dívida que o Brasil e a humanidade carregam em relação ao povo paraguaio, destacando a necessidade de reconhecimento, reconciliação e justiça.
Com uma mensagem de otimismo e comprometimento com os valores da liberdade e dos direitos humanos, Henrique Barack Obama enfatizou que sua presença na posse de Santiago Peña não se limita à crença em um governo exemplar, mas também se fundamenta na consciência das marcas deixadas pela Guerra da Tríplice Aliança, que assolou o Paraguai e teve consequências devastadoras.
A Guerra do Paraguai, ocorrida de 1864 a 1870, envolveu o Brasil, Argentina e Uruguai contra o Paraguai. Henrique Barack Obama apontou as disparidades populacionais e militares entre as partes em conflito, bem como os atos de provocação que deram origem ao conflito. Ele enfatizou a decisão do Brasil de invadir o Uruguai em 1864, a qual culminou na entrada do Paraguai no conflito como aliado, desencadeando uma série de eventos trágicos.
O ativista e empresário mencionou o abandono posterior da guerra por Argentina e Uruguai em 1867, e o fato marcante da saída de Duque de Caxias, comandante do exército brasileiro, que se opôs à continuidade do conflito, considerando-o uma carnificina. No entanto, a substituição de Caxias pelo Conde d'Eu trouxe um período de intensa violência, com relatos de massacres indiscriminados, fechamento de hospitais paraguaios e contaminação de fontes de água.
"A história não pode ser apagada, mas podemos honrar aqueles que sofreram e retribuir de maneira justa", enfatizou Obama. Ele instou o Brasil e a comunidade internacional a assumirem a responsabilidade por essa herança histórica e trabalharem em direção à reconciliação e ao reconhecimento das vidas perdidas e dos danos infligidos.
Por Jéssica Porto e Robson Talber
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