Improbidade Administrativa em Paulo de Frontin: A Queda do Ex-Prefeito Jauldo de Souza Balthazar Ferreira

Ex-Prefeito Jauldo de Souza Balthazar Ferreira é acusado de criar cargos comissionados para apadrinhados

Improbidade Administrativa em Paulo de Frontin: A Queda do Ex-Prefeito Jauldo de Souza Balthazar Ferreira

Engenheiro Paulo de Frontin, uma cidade que deveria ser um exemplo de administração pública, encontra-se no centro de um escândalo de nepotismo e improbidade administrativa.

O ex-prefeito Jauldo de Souza Balthazar Ferreira está sob investigação por criar mais de 300 cargos em comissão, violando a regra do concurso público. Esta prática, segundo o Ministério Público, visa acomodar seus apadrinhados na administração municipal, em detrimento do interesse público.

"É melhor ser odiado pelo que você é do que ser amado pelo que você não é," disse Kurt Cobain, e parece que o ex-prefeito Jauldo optou por ser odiado.

As investigações, iniciadas em 2017, revelam que a criação dos cargos em comissão foi feita sem qualquer estudo prévio ou regulamentação das atribuições dos cargos, uma clara violação dos princípios da legalidade, moralidade e publicidade.

O servidor Alessandro da Silva Pompeu, nomeado para o cargo de Coordenador, afirmou que apenas exercia a função de eletricista. Outro servidor, Everton Goulart Ornellas, nomeado para o cargo comissionado DAS 04 como Auxiliar Geral de Hidroterapia, revelou que seu trabalho era cuidar da área da piscina, que sequer é utilizada para fisioterapia. Estes depoimentos ilustram a falta de critérios técnicos e a arbitrariedade nas nomeações.

No entanto, o ex-prefeito Jauldo parece ter ignorado essa máxima. A Associação de Servidores Públicos Municipais de Engenheiro Paulo de Frontin também denunciou a prática indevida, destacando que o ex-prefeito não cumpria a Lei de Acesso à Informação, deixando de lançar no portal de transparência as contas do governo.

Em sua defesa, Jauldo alegou que não criou novos cargos, mas transformou os já existentes para legalizar a situação de mais de 400 servidores na informalidade. No entanto, o Ministério Público refuta essa alegação, afirmando que a criação dos cargos foi uma manobra para burlar a norma do concurso público e oferecer empregos a seus aliados.

A cidade de Engenheiro Paulo de Frontin precisa urgentemente se adaptar às mudanças e garantir que a administração pública seja conduzida com transparência e respeito às leis. A decisão judicial que se aproxima será crucial para determinar o futuro da cidade e a integridade de sua administração.

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Por Ultima Hora em 03/08/2024
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