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A administração interina de Elizeta Ramos na Procuradoria-Geral da República (PGR) está causando impactos significativos nas investigações em curso contra o ex-presidente Jair Bolsonaro. A mudança de postura do subprocurador Carlos Frederico Santos, encarregado dos inquéritos contra Bolsonaro no Supremo Tribunal Federal (STF), marca um rompimento com o entendimento anterior da PGR sob a gestão de Augusto Aras.
De acordo com a coluna da jornalista Bela Megale no jornal O Globo, Carlos Frederico Santos optou por desconsiderar a perspectiva anterior da PGR, que afirmava que o STF não possuía competência para investigar o caso das joias ou a suposta fraude na carteira de vacinação de Bolsonaro.
"É prematuro no momento falar em declínio (de competência). Devemos esgotar as investigações", declarou Carlos Frederico à equipe do blog, ao herdar os casos contra o ex-presidente, anteriormente sob responsabilidade de Lindôra.
Esse movimento sinaliza uma nova abordagem da PGR em relação aos processos que envolvem Jair Bolsonaro, indicando que as investigações continuarão em andamento no âmbito do STF. O posicionamento atual rompe com a visão anterior da PGR, sugerindo uma abertura para explorar mais profundamente os casos e não descartar a jurisdição do Supremo Tribunal Federal.
Esta mudança na postura da PGR, sob a gestão interina de Elizeta Ramos, representa um cenário dinâmico e potencialmente significativo para o desenrolar das investigações, mantendo o ex-presidente Bolsonaro no centro de questionamentos judiciais, especialmente no que diz respeito ao caso das joias sauditas e à possível fraude na sua carteira de vacinação.
Atualizações posteriores poderão fornecer um panorama mais claro sobre o desdobramento desses processos e como a PGR sob essa nova liderança conduzirá as investigações em relação a Jair Bolsonaro.
Fonte: Brasil247
Por Jéssica Porto
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