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O juiz Marcelo Bretas, da 7ª Vara da Justiça Federal do Rio de Janeiro, responsável pelos processos da chamada "lava jato" no estado, está na mira do Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil que vai encaminhar ao Conselho Nacional de Justiça e também ao Conselho da Justiça Federal um pedido de afastamento dele.
A Revista Veja faz denúncia do que pode ser o maior escândalo do Judiciário Carioca. Depois da delação do advogado criminalista Nythalmar Dias Ferreira Filho, o juiz negociou penas, orientou advogados e combinou estratégias com o Ministério Público.
Existe afirmação na delação que Bretas, Paes e Witzel, fizeram acordo para nomeação de irmã Bretas e não andamento das denúncias contra Paes, com a promessa deste de abandonar a política.
A Veja transcreve a gravação, na qual Bretas afirma: "Você pode falar que conversei com ele, com o Leo, que fizemos uma videoconferência lá, e o procurador me garantiu que aqui mantém o interesse, aqui não vai embarreirar", diz Bretas. "E aí deixa comigo também que eu vou aliviar. Não vou botar 43 anos no cara. Cara tá assustado com os 43 anos", diz, em outro trecho do diálogo. Leo seria o procurador Leonardo Cardoso de Freitas, então coordenador da operação no Rio de Janeiro. Os "43 anos" se referem à decisão que condenou o almirante Othon Luiz Pinheiro da Silva, ex-presidente da Eletronuclear, o que gerou temor generalizado nos réus.
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Em 2000, o Conselho da Europa (Comitê de Ministros) editou a Recomendação nº 19, 'O papel do Ministério Público no sistema de Justiça Penal', entre outras prescrições: 'o MP deve garantir a igualdade perante a lei, e inteirar-se de todas as circunstâncias relevantes. incluindo as que afectem o suspeito, independentemente de o favorecerem ou prejudicarem.'
A Tribuna da Imprensa vê com bons olhos o assunto trazido na última capa da Veja - VAZA JATO II - que merece a devida apuração, respeitando-se, evidentemente, o devido processo legal.
Da Redação/Veja/Fotos: Reprodução/Agência Brasil.
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