Israel toma o Monte Hermon e intensifica ataques na Síria: impacto estratégico, perdas iranianas e alvos militares

Por Carlos Arouck

Israel toma o Monte Hermon e intensifica ataques na Síria: impacto estratégico, perdas iranianas e alvos militares

Israel assumiu o controle do Monte Hermon, a montanha mais alta da Síria, com um pico de 2.814 metros. A apenas 40 quilômetros de Damasco, capital síria, o monte agora coloca a cidade sob o alcance da artilharia israelense. Essa conquista, realizada sem confrontos diretos, representa uma significativa mudança no equilíbrio estratégico da região.

Por décadas, o Monte Hermon foi um ponto de vulnerabilidade para as defesas israelenses no norte. Posicionada no Monte Meron, a infraestrutura de radar de Israel sofria com pontos cegos, dificultando a detecção de atividades em áreas críticas da Síria e do Líbano. Essa falha vinha sendo explorada por drones iranianos que, voando a baixas altitudes, conseguiam infiltrar-se no espaço aéreo israelense.

Agora, com a presença no Hermon, Israel planeja instalar sistemas avançados de radar capazes de monitorar profundamente o território sírio e libanês. Esses sistemas fornecerão alertas antecipados contra drones e jatos inimigos, fortalecendo a segurança do país. Além disso, sensores e equipamentos de inteligência serão posicionados para interceptar comunicações e conduzir vigilância estratégica.

Enquanto isso, Israel intensificou suas operações militares na Síria. Nas últimas 24 horas, mais de 300 ataques direcionados eliminaram todas as armas químicas, mísseis, sistemas de defesa aérea e aeronaves restantes da força aérea síria. Além disso, posições militares iranianas foram destruídas, representando um golpe massivo à República Islâmica, que viu dezenas de bilhões de dólares em investimentos evaporarem com os bombardeios israelenses.

Damasco, uma das cidades mais antigas da história, com mais de 11.000 anos de existência, foi alvo dos ataques mais pesados já registrados. Israel atacou depósitos de armas, aeroportos militares e fábricas de mísseis e armas químicas para evitar que caíssem nas mãos de grupos terroristas como o Hay’at Tahrir al-Sham (HTS).

No porto de Latakia, a frota naval síria foi sistematicamente destruída. Essa ação garante que nenhum navio da Marinha Árabe Síria permaneça operacional e que esses recursos não sejam aproveitados por insurgentes. Além disso, todos os caças MiG-29 do regime de Bashar al-Assad foram inutilizados, eliminando a capacidade aérea do governo sírio.

A posição dominante no Hermon também afeta diretamente o Hezbollah, grupo apoiado pelo Irã, que mantém sua principal base no sul do Líbano. Rotas de contrabando utilizadas pelo Hezbollah ao norte do Hermon foram interrompidas, dificultando o fluxo de suprimentos e armamentos para a organização.

Apesar de a presença do Estado Islâmico (ISIS) na Síria ter sido praticamente eliminada, outros grupos terroristas permanecem ativos. Alguns deles declararam sua intenção de avançar contra Israel, prometendo conquistar Jerusalém e “libertar Gaza” sob a justificativa de que essa é a vontade de Alá.

Israel, no entanto, está agora em uma posição estratégica para responder a essas ameaças de forma preventiva e decisiva. Com o controle do Monte Hermon e a destruição da infraestrutura militar síria e iraniana, o país fortalece sua posição defensiva e ofensiva, ampliando seu domínio sobre a região e assegurando maior segurança para seus cidadãos.

 

 

Por Ultima Hora em 10/12/2024
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