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A frequência de compra de produtos piratas é maior entre os mais jovens, os que têm renda mais alta e entre as pessoas com maior nível de escolaridade. É o que aponta uma pesquisa inédita feita pela Confederação Nacional da Indústria (CNI).
O estudo aponta que mais da metade dos brasileiros (57%) afirmam que nunca compram, enquanto 5% afirmam adquirir sempre produtos falsificados. Um quinto dos entrevistados informaram comprar relatado, e 17%, às vezes.
Entre os jovens de 16 a 24 anos, 31% disseram que compram sempre ou às vezes, 29% disseram que compram raramente e 36% disseram que nunca compraram. No outro extremo, entre a população de 60 anos ou mais, 10% disseram que compram sempre ou às vezes, 8% disseram que relataram comprar e 81% que nunca compraram produtos piratas.
Entre os analfabetos ou que apenas sabem ler e escrever, 85% afirmaram que nunca compraram produtos piratas. O percentual cai para 69% entre aqueles com ensino fundamental, 50% entre aqueles que possuem ensino médio e para 45% entre aqueles que possuem ensino superior.
A pesquisa expõe ainda que quanto maior a renda familiar, menos pessoas afirmam que nunca compram produtos piratas. Na faixa daqueles cuja renda familiar é de até um salário mínimo, 69% disseram que nunca pagaram. Na outra ponta, quando a renda é superior a cinco níveis mínimos, o percentual dos que afirmam que nunca adquiriram caiu para 45%.
O levantamento foi realizado pelo Instituto de Pesquisa em Reputação e Imagem, da FSB Holding, entre 17 e 20 de maio. Foram ouvidos 2.012 entrevistados em todos os estados, exceto no Rio Grande do Sul, devido à situação de calamidade pública.
Com informações Lauro Jardim
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