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"Quem com ferro fere, com ferro será ferido". Este antigo ditado popular ecoa com força após a corajosa decisão do Ministério Público estadual em denunciar oito indivíduos pelos ataques hediondos contra a deputada Marina do MST, ocorridos em agosto de 2023 em LUMIAR, bucólico distrito de NOVA FRIBURGO na REGIÃO SERRANA fluminense.
A parlamentar, conhecida por sua luta incansável pelos direitos dos sem-terra, foi covardemente xingada, empurrada para fora do coreto da praça e atacada com uma saraivada de garrafas, pedras e ovos por uma turba enfurecida, instigada por mensagens de ódio disseminadas na véspera via aplicativos.
"Cão que ladra não morde", diz o ditado. Mas neste caso, os agressores foram além dos latidos raivosos e partiram para a violência física contra uma mulher que exerce com dignidade seu mandato popular. Marina precisou ser escoltada pela Polícia Militar até o pátio do posto policial, onde finalmente pôde realizar o encontro com a população.
A Promotoria não se intimidou e agiu com o rigor necessário. Jailton Barroso Eller foi denunciado por incitar publicamente o crime, enquanto Wanderlei Araujo, Leandro Nascimento Longo, Manoel João Leal, Marcos Halley da Silva Klein, Aderlã de Oliveira Frez, Maria Conceição Costa e Samara Thuller de Oliveira responderão por injúria real e constrangimento ilegal.
"A justiça tarda, mas não falha", ensina outro sábio provérbio. E foi o que se viu com a aceitação da denúncia pela 1ª Vara Criminal da Comarca de NOVA FRIBURGO. Um alento para Marina e para todos que defendem uma sociedade livre da intolerância e da truculência contra representantes eleitos pelo povo.
Em um dia de descomemoração dos 60 anos do golpe militar, a vitória parcial de Marina nos tribunais é um sopro de esperança. "Água mole em pedra dura, tanto bate até que fura", diz a voz da sabedoria popular. Que a luta da deputada sem-terra siga furando as barreiras do ódio e florindo nos campos da democracia.
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