Justiça x Poder: Fraude nas cotas de gênero do PSDB e Cidadania e o impacto no suplente

Marquinhos do Chap

Justiça x Poder: Fraude nas cotas de gênero do PSDB e Cidadania e o impacto no suplente

Nova Iguaçu vive mais um episódio de sua turbulenta política eleitoral, agora envolvendo o suplente de vereador Marquinhos do Chapéu, do PDT. No centro do debate, estão os processos 0600586-31.2024.6.19.0156 e 1.02.003.00560/2024-90, que apontam fraudes na composição da chapa da Federação PSDB/Cidadania, acusada pelo Ministério Público Eleitoral (MPE) de não cumprir as cotas de gênero exigidas por lei.

O MPE sustenta que candidaturas fictícias de mulheres foram registradas apenas para atender à legislação, mas sem nenhuma intenção real de participação efetiva na disputa eleitoral. Com base nessa irregularidade, o órgão pede a anulação dos votos da chapa, o que impactaria diretamente o cálculo dos quocientes eleitorais e, possivelmente, beneficiaria o suplente Marquinhos do Chapéu, que está na expectativa de assumir uma cadeira no Legislativo municipal.

No entanto, a lentidão da Justiça Eleitoral em julgar o caso levanta suspeitas e reforça a narrativa de que Nova Iguaçu é controlada por um seleto "clube do poder", onde as regras parecem ser moldadas para atender interesses específicos. Apesar das provas robustas apresentadas pelo MPE, o processo se arrasta, prejudicando não apenas Marquinhos do Chapéu, mas também a credibilidade da Justiça e a confiança dos eleitores.

Este caso não é apenas sobre fraudes ou mandatos, mas também sobre como a Justiça Eleitoral se posiciona diante de abusos que comprometem a democracia local. O suplente, que representa uma parcela significativa dos eleitores, aguarda respostas que podem mudar o equilíbrio político da cidade.

Enquanto a decisão não chega, a população iguaçuana observa com desconfiança o desenrolar do processo. A demora na aplicação da lei enfraquece o sistema democrático e perpetua a sensação de impunidade, alimentando ainda mais o descrédito no cenário político local.

A Justiça Eleitoral precisa agir com celeridade para garantir a transparência e a integridade do processo democrático. Caso contrário, Nova Iguaçu seguirá sendo palco de disputas marcadas não apenas por votos, mas por interesses que insistem em calar a vontade popular. Para Marquinhos do Chapéu e para os eleitores que acreditam na justiça, a resposta precisa vir rápida e firme.

Por: Arinos Monge. 

Por Ultima Hora em 12/01/2025

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