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Novo prefeito suspende Carnaval, corta gastos e tenta desvendar o rastro do dinheiro público, enquanto a população sofre com os reflexos do caos administrativo.
Em São João de Meriti, a troca de gestão revelou um cenário digno de filme de terror. Léo Vieira, ao assumir a prefeitura, deparou-se com uma dívida colossal: R$ 400 milhões, deixados como "presente" pela administração anterior. Resultado? Um decreto de calamidade financeira foi publicado, destacando a gravidade da situação que ameaça paralisar serviços essenciais como saúde, educação, limpeza pública e assistência social.
Uma cidade em apuros
Os problemas listados pela nova equipe econômica são assustadores: atraso no pagamento do 13º salário dos servidores, bloqueio do Fundo de Participação dos Municípios, unidades de saúde funcionando precariamente e a coleta de lixo comprometida. E como se isso não bastasse, o Instituto de Previdência dos inativos também está atolado em dívidas. A gestão anterior, curiosamente, permanece em silêncio, sem explicar como uma dívida dessa magnitude foi acumulada.
Medidas drásticas e Carnaval no escanteio
Para evitar um colapso total, Léo Vieira adotou medidas de contenção que incluem cortes de até 30% nos contratos administrativos, redução de 20% na folha de pagamento e suspensão de qualquer gasto com o Carnaval 2025. Isso mesmo: nada de trio elétrico, marchinha ou fantasia. A prioridade agora é salvar o básico, por mais difícil que seja.
A pergunta que não quer calar
Enquanto o novo prefeito se esforça para organizar a bagunça, a população só quer saber: onde foi parar o dinheiro que deveria sustentar os serviços da cidade? O silêncio do gestor anterior é ensurdecedor, e a sensação de abandono cresce entre os moradores de São João de Meriti.
Esperança em meio ao caos
Com 120 dias decretados para a reestruturação, Léo Vieira tem nas mãos uma missão quase impossível: resgatar a dignidade de uma cidade mergulhada em dívidas e retomar a confiança da população. Será possível reconstruir São João de Meriti? Só o tempo dirá, mas a paciência do povo, já tão sofrido, está no limite.
Por: Arinos Monge.
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