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Lideranças Conservadoras Alegam que Proximidade com Lula Pode Prejudicar Reeleição do Prefeito do Rio
A corrida eleitoral pela Prefeitura do Rio de Janeiro ganhou um novo capítulo com a discussão sobre a escolha do candidato a vice na chapa de Eduardo Paes (PSD). Enquanto o PT pressiona por uma aproximação ainda maior com o prefeito, caso ele seja reeleito, lideranças de direita temem que a relação com o presidente Lula possa custar votos a Paes.
Como diria o saudoso Leonel Brizola, "A política é como nuvem. Você olha e ela está de um jeito. Olha de novo e ela já mudou". E é exatamente essa volatilidade que permeia as articulações em torno da candidatura de Paes.
No almoço de segunda-feira (15) no Palácio da Cidade, Paes reuniu representantes da federação entre PT, PV e PC do B, além do PDT. O PT, que aceitou manter o apoio ao prefeito nas eleições de outubro, mas apresentou novamente o nome de André Ceciliano para a vaga de vice. Ex-secretário de Assuntos Federativos do governo Lula e ex-presidente da Assembleia do Rio, Ceciliano conta com a simpatia do presidente. Mas sua indicação enfrenta resistências internas no PSD, e por incrível que pareça da oposição de Paes, que avalia se seu nome é forte o suficiente para assumir a prefeitura caso Paes concorra ao governo estadual em 2026.
Já o PDT sugeriu a deputada estadual Martha Rocha, apostando em seu perfil de delegada para fazer frente ao discurso de segurança do pré-candidato bolsonarista Alexandre Ramagem (PL). Uma estratégia que busca neutralizar a principal bandeira do grupo político ligado ao ex-presidente Jair Bolsonaro.
Mas são as lideranças de direita que não apoiam Paes que têm feito mais barulho. Elas acenam nas redes sociais e grupos de WhatsApp com pesquisas que indicariam uma perda de votos do prefeito devido à sua proximidade com Lula. Uma tentativa clara de pressionar o prefeito a se afastar do PT e buscar um vice mais alinhado com o campo conservador.
Diante desse impasse, cabe a Eduardo Paes a difícil missão de equilibrar os interesses de seus aliados e adversários. Como bem disse o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, "Política se faz com diálogo, habilidade e paciência". Qualidades que o prefeito do Rio terá que exercitar ao máximo nessa reta final da campanha.
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