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Apesar do deputado Pedro Paulo e Tainá de Paula serem citados como possibilidades, o ex-presidente da Alerj Ceciliano, sem dúvidas tem o carinho especial do presidente Lula.
O presidente da Alerj, André Celiliano, teria contraído uma forma mais branda do coronavírus (Foto: Divulgação)
O PT está direcionando sua preferência para a escolha do vice na chapa de Eduardo Paes, visando a eleição municipal de 2024 no Rio de Janeiro, inclusive com o apoio incondicional dos líderes de Maricá e do Vice-presidente nacional do PT o Deputado Federal Qua-quá, que declarou hoje nas suas Redes Sociais:
"O PT pleiteará sim a vice de Eduardo Paes
Não temos dúvida que o melhor para o Rio e para o fortalecimento da base de apoio do governo do presidente Lula será o apoio à reeleição do prefeito Eduardo Paes, agora para prefeito, depois para governador na chapa da reeleição do presidente Lula.
Mas Eduardo não pode querer ter tudo. Precisa ceder a vice para o PT. Alguns nomes estão surgindo e são legítimos, como a da vereadora e secretaria Tayna de Paula; do ex vice prefeito Adilson Pires ou do nosso ex presidente da Alerj e quinto colocado para o senado e Sub chefe de assuntos federativos André Ceciliano.
Mas a experiência mais importante é mais exitosa do PT na história do RJ é a prefeitura de Maricá, onde o PT faz uma revolução política e administrativa ja há 15 anos com Quaqua e Fabiano Horta. A cidade tem os deputados estaduais Renato Machado e Zeidan e Quaquá Federal; além do presidente do PT do Estado, Joãozinho. E eu na bancada de vereadores na capital.
Portanto, o melhor nome para vice de Eduardo Paes é o vice prefeito de Maricá e atual secretário de desenvolvimento econômico solidário do governo Eduardo Paes, Diego Zeidan. Com ele garantiremos para o povo do Rio as políticas exitosas e populares de Maricá.",
Embora Paes pareça ter um compromisso assumido com o deputado Pedro Paulo, cresce os que defendem a candidatura do Secretário de Relações Federativas do Ministério de Relações Institucionais, André Ceciliano.
Sua atuação como ex-presidente da Assembleia Legislativa do estado é vista como um fator crucial para mobilizar tanto parlamentares quanto eleitores durante a votação, relata Guilherme Amado, do Metrópoles.
André Ceciliano, atual secretário do governo de Lula, já havia concorrido ao cargo de senador pelo PT na última eleição, mas com a esquerda dividida foi derrotado por Romário, porém elegeu se filho para ocupar seu lugar na Alerj.
O Partido do Trabalhadores, teve um crescimento de mais de 5000% por cento nas últimas eleições, elegendo uma dezena de deputados, e almejando apoiar Eduardo Paes, demonstra um legítimo interesse em indicar seu vice na chapa.
Além de Ceciliano, há outro nome com apoios significativos, o da secretária municipal de Meio Ambiente, Tainá de Paula, apoiada pela ala da Deputada Benedita da Silva, que considera que sua atuação destacada na Prefeitura e sua representatividade como mulher negra são fatores importantes para a composição da chapa, mas será que o Deputado Pedro Paulo que chegou a ser cotado para ministro, vai abrir mão, de uma chapa puro-sangue do PSD?
PERFIL: André Ceciliano
Casado com a médica Ludimila, é pai da Giulia e do Deputado Estadual Andrezinho, todos flamenguistas, apaixonados por música, arte, literatura e poesia, como ele.
Formado em Direito, sempre gostou de economia. Começou no mercado financeiro, chegou a ter uma pequena distribuidora de títulos e valores mobiliários até se dedicar integralmente à política.
Só foi de um partido na vida, o PT, no qual ingressou em 1996, aos 28 anos.
Foi duas vezes prefeito de Paracambi (2001-2009), onde promoveu uma revolução em todas as áreas, sobretudo na Educação. Em sua gestão, a prefeitura adquiriu o belo prédio em estilo inglês da secular Fábrica Brasil Industrial, inaugurada por Dom Pedro II, e a transformou na “Fábrica do Conhecimento”, um complexo educacional modelo e que funciona até hoje com escolas de ensino técnico, superior, pós-graduação, pré-vestibular social, escola de música e de dança, atendendo a mais de 10 mil jovens de toda a Baixada e até de outras regiões do estado do Rio.
André Ceciliano teve quarto mandato de deputado estadual e mesmo tendo o PT só duas cadeiras na Alerj e o Governador sendo oposição ao PT, se elegeu presidente da Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj), se tornando um dos mais aclamados pela absoluta maioria de seus colegas parlamentares na história da ALERJ.
Em tempos de polarização e radicalização, Ceciliano se notabilizou pela capacidade de dialogar com parlamentares de todos os partidos, de diferentes correntes ideológicas, com todas as forças políticas e por dar voz às minorias, buscando encontrar consensos onde havia dissensos.
Conseguiu, dessa forma, unir a Assembleia Legislativa em torno de um objetivo comum: ajudar a recuperar a economia do estado e garantir os direitos dos que mais precisam. É de autoria de André Ceciliano a Lei 9.191/21, que criou o programa de renda complementar Supera RJ para ajudar pessoas sem renda e pequenos empresários em meio à pandemia da Covid-19.
Como presidente da Alerj, deu total autonomia aos mandatos dos parlamentares, colocou projetos difíceis em pauta para que o Estado, no momento de sua pior crise financeira, à beira de um colapso social, pudesse aderir ao Regime de Recuperação Fiscal e recuperar sua capacidade de pagamentos e investimentos em áreas prioritárias.
Reduziu despesas e devolveu recursos do orçamento da Alerj ao Estado. Em três anos, entre 2018 e 2021, mais de R$ 1,3 bilhões foram economizados e devolvidos integralmente ao Tesouro Estadual.
Ainda assim, foi possível promover a modernização do Parlamento Fluminense, com a inauguração de uma nova sede, no edifício Lúcio Costa (o antigo Banerjão), que oferece melhores condições de trabalho e atendimento ao público do que na estrutura anterior. A mudança, além de unir setores que antes funcionavam em quatro diferentes prédios, foi feita para permitir a transformação do quase secular Palácio Tiradentes no Museu da Democracia.
Antes de ser eleito presidente da Alerj, foi líder do PT por duas vezes e ocupou várias comissões importantes como a de Cultura, a de Meio Ambiente e a de Constituição e Justiça. Também criou a Frente pela Luta Antimanicomial pelo fim dos manicômios no estado e tratamento humanizado aos pacientes psiquiátricos.
É autor de mais de 300 leis, entre elas: a que mudou radicalmente a legislação de incentivo à Cultura, desburocratizando o acesso aos programas de financiamento (Lei 3.555/2000 ); a que incluiu a compra de imóveis tombados ou de interesse histórico e cultural na Lei de Incentivos Fiscais à Cultura (Lei 5.946/2011); a que regula sites de compras coletivas na Internet (Lei 6.161/2012); a que obriga o agendamento de entregas em domicílio em segunda tentativa (Lei 6.696/2014), e, mais recentemente, por conta da pandemia do coronavírus, a lei que criou o Fundo Soberano do Estado do Rio de Janeiro (Emenda Constitucional 86/21); a que reduziu o ICMS de bares e restaurantes (Lei 9.355/21); a que reduziu o imposto do setor atacadista (Lei 9.025/20), tornando o Rio mais competitivo frente a outros estados do Sudeste, e a que isentou o ICMS de energia elétrica para produtores rurais (Lei 9.360/21).
Durante a maior crise sanitária mundial, Ceciliano também aprovou diversas leis para garantir a proteção da população e a manutenção dos serviços essenciais. Entre essas medidas, a obrigatoriedade do uso de máscaras em todo o estado (Lei 8.859/20); a proibição de multa para quem quebrasse a fidelidade de contratos de TV por assinatura, internet e telefone (Lei 8.888/20); o estabelecimento de normas de segurança sanitárias para os serviços de delivery (Lei 8.799/20); e a proibição de descontos no dinheiro do auxílio emergencial (Lei 8.917/20).
Mais informações sobre a atuação de André Ceciliano como prefeito, deputado, presidente da Alerj e Secretário de Relações Federativas do Ministério de Relações Institucionais do Governo Lula, em andrececiliano.com.br ou em suas redes sociais: Twitter: @AndreCeciliano, Instagram: @dep.andrececiliano e Facebook: @dep.andrececiliano.
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Da Editoria Última Hora Online / Ralph Lichotti / Metropoles / Alerj
Imagem: Redes Sociais
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