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O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, fez nessa quarta-feira (10), seu primeiro pronunciamento público após decisão do ministro do Supremo Tribunal Federal, Edson Fachim, que anulou todas as condenações do ex-presidente.
Foi no Sindicado dos Metalúrgicos, no ABC paulista em São Paulo que o ex-presidente falou sobre sua condenação, sobre a pandemia do coronavírus e deferiu críticas ao presidente Bolsonaro.
"Se tem um brasileiro que tem razão de ter muitas e profundas magoas sou eu. Mas não tenho", disse. "O sofrimento do povo brasileiro é maior do que qualquer crime que tenham cometido contra mim." Disse Lula em pronunciamento.
O líder petista comentou sobre a pandemia, enalteceu a importância da vacinação, agradeceu aos profissionais de saúde e ao SUS (Sistema único de Saúde).
"Na semana que vem, eu vou tomar a minha vacina, não me importa de que país, não me importa se é uma ou duas, eu vou tomar minha vacina, e quero fazer propaganda para o povo brasileiro", afirmou.
"Não siga nenhuma decisão imbecil do presidente da República e do ministro da Saúde, tome vacina. Tome vacina, porque a vacina é uma das coisas que pode livrar você do covid."
"E não ache que você possa tomar a vacina e já tirar a camisa, ir pro boteco, pedir uma cerveja gelada e ficar conversando, não! Você precisa continuar fazendo o isolamento, e você precisa continuar usando máscara e utilizando álcool em gel”.
O ex-presidente teve um discurso mais conciliário do que os que fez após sair da prisão e se aproximou de sua postura de quando era candidato — "Não tenham medo de mim", afirmou. "Eu sou radical porque quero ir na raiz dos problemas deste país" —, embora tenha dito que "é cedo" para pensar em candidatura para 2022.
***Com informações da BBC Brasil.
Foto: EPA.
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