Macaé e Rio das Ostras se despontam no cinema como agente de transformação social

Rota, sabor e arte - com Bruno Pirozi

Macaé e Rio das Ostras se despontam no cinema como agente de transformação social

Em um cenário de produção cultural vibrante, Macaé e Rio das Ostras se destacam como polos de transformação social por meio da sétima arte. Nos próximos meses as cidades abrigam três eventos de grande relevância: a produção do filme “A Constelação de Órion” em Macaé, o Projeto Cinema da Consciência Verde em Rio das Ostras e a 14ª Mostra de Cinema de Direitos Humanos, também em Rio das Ostras. Cada um deles com o objetivo de promover diálogos essenciais sobre temas como meio ambiente, racismo e a busca por pertencimento, unindo entretenimento e conscientização.

Macaé se torna um celeiro de criatividade com o aguardado lançamento do filme “A Constelação de Órion”, dirigido por Allexandre Costa. Previsto para estrear em 2025, o filme combina animação e mitologia, contando a história de oito amigos que, após um animado bloco de carnaval, descobrem um livro mágico que transforma suas vidas. “Queremos que o filme inspire e que as pessoas se vejam nas histórias, conectando-se com nossas raízes culturais”, declara Allexandre. A produção é uma celebração do folclore brasileiro, entrelaçando elementos da cultura local com mitologias. Com uma narrativa que exalta a identidade e a tradição, o filme busca não apenas entreter, mas também provocar reflexões sobre a importância de nossas heranças culturais.

Enquanto isso, Rio das Ostras se prepara para acolher o Cinema da Consciência Verde, que ocorrerá de 10 a 14 de novembro. O evento será realizado em cinco locais distintos da cidade, incluindo praças públicas e a Universidade Federal Fluminense (UFF), com sessões programadas diariamente às 19h. O documentário em destaque, “Trilhos e Caminhos da Reserva Biológica União”, busca criar uma ponte entre a população e a reserva, promovendo uma nova consciência ambiental. “Queremos garantir que todos tenham acesso a essas discussões e que o cinema possa promover uma mudança real em nossa sociedade”, afirma Dayana Cêh, organizadora do evento. As exibições serão inclusivas, contando com intérpretes de Libras e acessibilidade para cadeirantes, além de rodas de conversa após cada sessão, permitindo que o público participe ativamente das discussões.

Complementando a programação em cartaz, no dia 22 de novembro, o Centro Cultural de Educação Popular realizará a 14ª Mostra de Cinema de Direitos Humanos.

O evento, que ainda espera os filmes liberados pelo Ministério dos Direitos Humanos, ocorrerá na sede do Cepro, na Avenida das Flores, 394, no Loteamento Âncora, e será totalmente gratuito. “É fundamental dar espaço a essas narrativas e fomentar o diálogo e o debate”, destaca Guilhermina Rocha, presidente do Cepro. Este espaço não apenas exibirá filmes, mas também criará um ambiente propício para discussões profundas sobre os desafios enfrentados pelas comunidades e a importância da luta por direitos igua

 

 

Por Rota, sabor e arte - com Bruno Pirozi em 25/10/2024
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