'Maduro é Meu Amigo': Bolsonaro ironiza Crítica da Imprensa

Ex-presidente reage a discurso de Nicolás Maduro sobre eleições brasileiras

'Maduro é Meu Amigo': Bolsonaro ironiza Crítica da Imprensa

O ex-presidente da República Jair Bolsonaro (PL) ironizou a imprensa em relação ao discurso do Presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, que afirmou que as eleições brasileiras não são auditadas. 

No X, Bolsonaro escreveu, na tarde desta terça-feira (24): "Maduro is my friend. kkkkkkkkkkkkk". 

A publicação refere-se ao texto "É inadmissível tolerar fala bolsonarista de Maduro sobre eleições no Brasil", da colunista do UOL Raquel Landim. No texto opinativo, Landim afirma: "Maduro disse que as urnas brasileiras não são auditáveis, dando margem a questionamentos sobre os resultados das eleições. É exatamente o mesmo argumento usado pelos bolsonaristas." 

Reações da Família Bolsonaro 

Filhos do ex-presidente, como o Deputado Federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP), também se pronunciaram nas redes sociais, criticando a imprensa brasileira pela relação do que foi dito por Maduro com bolsonaristas que questionaram, sem provas, o resultado das urnas no Brasil. 

"Vem aí: o narcoditador socialista bolsonarista. Aguardem, é só o barco afundar um pouquinho mais que todos repetirão esta baboseira, inclusive usando frase ilustre de supremável, que disse que Maduro é conservador. Não há moral entre esquerdistas", escreveu Eduardo Bolsonaro. 

Discurso de Maduro 

O discurso de Maduro ocorreu durante um comício na noite de terça-feira, 23. Ele criticou o sistema eleitoral do Brasil e, sem provas, afirmou que não há auditoria das urnas. 

"No Brasil? Não auditam nenhuma ata no Brasil. Na Colômbia? Não auditam nenhuma ata. Na Venezuela auditamos em tempo real, nas mesas, 54%", argumentou, afirmando que a Venezuela tem o melhor sistema eleitoral do mundo. 

Contexto Político 

Os comentários foram feitos após um desentendimento entre o ditador venezuelano e o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Ambos são aliados. Contudo, após Maduro dizer que haverá "banho de sangue" e "guerra civil" se não vencer as eleições marcadas para o próximo domingo (28), Lula relatou ter ficado assustado com as palavras.   

Um dia depois, o venezuelano disse que "quem se assustou" com suas declarações tomasse um "chá de camomila". 

 

Por Ultima Hora em 26/07/2024
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