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O recente afastamento do presidente Jean Paul Prates da Petrobras, substituído por Magda Chambriard, gerou intensos debates e impactos no mercado. Essa é a sexta troca de presidência da Petrobras em apenas três anos.
Magda Chambriard, engenheira civil com vasta experiência na indústria, foi escolhida para substituí-lo.
Entre 2012 e 2016, ocupou o cargo de diretora-geral da Agência Nacional do Petróleo (ANP).
A demissão de Prates ocorreu após a decisão da Petrobras de aumentar significativamente a distribuição de dividendos aos acionistas. No curto prazo, a mudança de liderança impactou o valor de mercado da Petrobras, com uma queda de R$ 35 bilhões
Esse movimento pode ser interpretado como uma reação à gestão mais técnica, que visava fazer a empresa mais lucrativa em detrimento de uma visão mais comprometida com o desenvolvimento do pais, em detrimento do retorno financeiro para seus acionistas.
O retorno pra nação, propriciado pela companhia é gigantesco. Não quero encher os leitores com muitos números, mas vou colocar alguns só para ilustrar a importância da empresa pro pais.
-Dividendos relativo a 2023 R$ 274,7 bilhões,
-R$ 61,4 b bilhões em participações governamentais, que incluem majoritariamente royalties e participação especial.
-R$ 240,2 bilhões em tributos.
Quando a empresa dá lucro quem ganha é o país como um todo, é falsa a dicotomia entre lucro e papel social, que toda companhia deve ter.
Portanto a nova presidência deve equilibrar interesses políticos e econômicos para garantir o crescimento sustentável da empresa.
Em síntese, as trocas que todos os governos fazem na presidência da Petrobras refletem a interseção entre política e economia, e seu impacto será observado nos próximos meses. A busca por um equilíbrio entre esses fatores será crucial para o sucesso da empresa e o desenvolvimento econômico do Brasil.
Filinto Branco – colunista político.
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