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O plano estratégico do governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, para as eleições presidenciais de 2026 pode ficar em ruínas. Segundo o colunista Tales Faria, o crescimento do candidato à Prefeitura de São Paulo, Pablo Marçal, do PRTB-SP, e seu crescente protagonismo na extrema direita brasileira acabaram com a estratégia inicial que envolveu a não candidatura de Tarcísio ao cargo de presidente.
De acordo com Faria, o acordo entre Tarcísio e o ex-presidente Jair Bolsonaro previu que Tarcísio não se candidataria à presidência em 2026, abrindo caminho para um dos filhos de Bolsonaro se tornar o candidato. O plano visava fortalecer Tarcísio como governador de São Paulo, preparando-o para uma futura candidatura presidencial após um possível retorno de Bolsonaro à cena política.
Contudo, com a ascensão de Pablo Marçal e o seu apoio crescente, esse plano pode ter sido comprometido. Marçal, ao se estabelecer como uma figura significativa na extrema direita, pode forçar Bolsonaro a reconsiderar suas opções e até apoiar Tarcísio em uma disputa direta com Marçal.
Em recente entrevista à Jovem Pan, Tarcísio afirmou que não pretende disputar a presidência em 2026, uma promessa que pode ser desafiada se Marçal continuar a crescer e se consolidar como um adversário forte. Faria sugere que Tarcísio pode ser pressionado a quebrar sua promessa de manter a representatividade do bolsonarismo tradicional contra a nova vertente de Marçal.
Na terça-feira, 27 de agosto, Tarcísio fez sua primeira presidência na campanha de Nunes (MDB) e ironizou a situação, mencionando que um voto nulo seria uma alternativa viável entre os candidatos Guilherme Boulos (PSOL) e Pablo Marçal.
O cenário para as eleições de 2026 parece cada vez mais incerto, com Tarcísio possivelmente enfrentando uma decisão difícil sobre sua candidatura. A situação evidencia como o panorama político pode ser volúvel e como novas figuras podem desestabilizar planos previamente estabelecidos.
Fonte: Uol
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