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Picciani deixa Secretaria de Esporte; sucessão agita bastidores no Rio
A política fluminense está prestes a testemunhar uma nova jogada no tabuleiro do poder. O governador Cláudio Castro encontra-se diante de uma decisão crucial que pode redesenhar o cenário esportivo do Estado do Rio de Janeiro.
Com a iminente saída de Rafael Picciani da Secretaria de Esporte e Lazer para retornar à Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj), dois nomes de peso emergem como potenciais substitutos: Marcos Braz (PL), ex-vice-presidente de futebol do Flamengo, e Renato de Paula (MDB), ex-presidente da Superintendência de Desportos do Estado do Rio de Janeiro (Suderj).
A escolha do novo secretário não se resume apenas a uma questão de competência técnica. O governador Castro enfrenta um dilema político: manter a pasta nas mãos do MDB, partido de Picciani, ou expandir a influência de seu próprio partido, o PL, no governo estadual. Esta decisão pode ter repercussões significativas na composição das forças políticas que sustentam a atual administração fluminense.
Marcos Braz, figura conhecida no cenário esportivo carioca, vem de uma derrota nas urnas que surpreendeu muitos observadores políticos. Com 8.151 votos, o ex-dirigente rubro-negro não conseguiu assegurar sua reeleição como vereador do Rio de Janeiro, interrompendo uma trajetória que parecia promissora na Câmara Municipal. Apesar deste revés eleitoral, sua experiência à frente do departamento de futebol de um dos maiores clubes do país o coloca como um candidato de peso para a Secretaria de Esporte e Lazer.
Por outro lado, Renato de Paula, que também estreou nas urnas em 2024 sem sucesso na disputa por uma cadeira na Câmara de Vereadores, traz consigo a bagagem de ter presidido a Suderj. Sua familiaridade com a máquina pública do esporte estadual poderia ser um trunfo importante na gestão da secretaria, caso venha a ser escolhido para o cargo.
A saída de Rafael Picciani da secretaria marca o fim de um ciclo e o início de uma nova fase para o esporte fluminense. Seu retorno à Alerj reforça os quadros do poder legislativo estadual, mas deixa uma lacuna significativa no executivo. A escolha de seu sucessor será um indicativo claro das prioridades e alianças do governo Castro para o restante de seu mandato.
Enquanto a decisão não é anunciada, o mundo político e esportivo do Rio de Janeiro aguarda com expectativa. A nomeação do novo secretário não apenas definirá os rumos da política esportiva estadual, mas também poderá sinalizar mudanças mais amplas na composição e nas estratégias do governo fluminense.
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