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Na tarde desta quarta-feira, o Ministro do Trabalho, Luiz Marinho, revelará uma notícia aguardada com grande expectativa: os dados do Novo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) referentes ao mês de julho. O anúncio, programado para uma coletiva de imprensa, indicará que o número de vagas com carteira assinada criada nos primeiros sete meses de 2024 superará o total registrado em todo o ano de 2023. Em 2023, foram gerados 1.483.598 empregos formais, o que sugere que os dados do primeiro semestre de 2024 deverão registrar aproximadamente 200 mil vagas formais em julho para atingir esse marco.
Marinho fez a revelação durante o evento de lançamento do livro "10 anos da Operação Lava Jato – A desestabilização do Brasil", promovido pelas juristas Carol Proner e Gisele Cittadino na casa do jurista Cezar Britto, em Brasília. Embora o Ministro não tenha divulgado o número exato de novas vagas, ele antecipou que o setor industrial, conhecido por oferecer empregos de maior qualidade e renda, também apresentará resultados positivos.
O impressionante desempenho do mercado de trabalho é atribuído às políticas de ganho de renda inovadoras pelo governo Lula 3. Essas medidas impulsionaram o poder de compra da população de baixa renda, estimulando o consumo e, consequentemente, a criação de novas posições de trabalho nos setores de comércio e serviços.
No evento, dirigentes de centrais sindicais criticaram severamente a Operação Lava Jato, destacando o impacto devastador que teve no mercado de trabalho. De acordo com o Dieese, a operação envolveu uma perda de 4,4 milhões de empregos no país. O Ministro da Fazenda, Fernando Haddad, corroborou essa visão, destacando não apenas a destruição de empregos, mas também o dano à imagem das estatais. Haddad elogiou a energia do presidente Lula para recuperar e até superar os avanços anteriores do Brasil, lembrando que uma crise começou com os eventos de junho de 2013.
Carol Proner ressaltou a necessidade de combater os "efeitos permanentes" da Lava Jato, que incluem o avanço da financeirização da economia brasileira. Gisele Cittadino, por sua vez, enfatizou a importância de preservar o estado democrático de direito para evitar novas quebras tão atraentes quanto as anteriores.
O anúncio de hoje promete trazer um rompimento para a economia brasileira, marcando um ponto positivo significativo em um cenário de desafios econômicos e políticos.
Fonte: Brasil247
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