Ministra Gleisi Hoffmann responde aos ataques bolsonaristas e defende Lula

Declaração do presidente, que chamou ministra de 'mulher bonita' foi pretexto para agressões sexistas

A ministra Gleisi Hoffmann, titular da Secretaria de Relações Institucionais, publicou hoje em suas redes sociais sua resposta às críticas e ofensas de bolsonaristas à declaração do presidente Lula da quarta-feira (12). Lula disse que tinha colocado uma “mulher bonita” no cargo para ter uma boa relação com o Congresso, como .

O post de Gleisi nas redes sociais diz que as as críticas são “oportunistas” e tentam desmerecer Lula. De acordo com Gleisi,  nenhum líder “mais empoderou as mulheres”. “Não é qualquer líder que ousa lançar a primeira mulher presidenta do país, a primeira presidenta do PT, o que mais nomeou mulheres ministras, nas estatais, no BB, na CEF, no STM e outros tantos lugares. Que moral vocês tem?”

Em cerimônia ontem no Palácio do Planalto com os presidentes da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), e do Senado, Davi Alcolumbre, Lula disse que colocou uma “mulher bonita” na articulação política para “não ter mais distância” entre o governo e o Congresso. “Uma coisa, companheiros, que eu quero mudar, estabelecer relações com vocês. Por isso coloquei essa mulher bonita para ser ministra de Relações Institucionais, é que eu não quero mais ter distância de vocês”, disse o presidente.

O presidente Lula e a recém empossada ministra da Secretaria de Relações Institucionais Gleisi Hoffmann (Foto: Jose Cruz/ Agência Brasil)

Bolsonaristas: ataques sexistas a Gleisi

A declaração de Lula foi criticada nas redes e na imprensa, além ter sido tema de discursos na Câmara dos Deputados.

Bolsonaristas homens aproveitaram a onda e partiram para o ataque sexista. O deputado federal Gustavo Gayer (PL-GO) acusou Lula de “oferecer” Gleisi “como um cafetão oferece sua funcionária em uma negociação entre gangues”. Também interpelou o senador Lindbergh Farias, namorado de Gleisi e o presidente do Senado, Davi Alcolumbre, sugerindo que os três constituiriam um “trisal”.

A bancada feminina do PT no Congresso e a Secretaria das Mulheres do partido condenaram a fala de Gayer, que apontaram ser violenta e um “ataque à dignidade” da ministra.

Via ICL