Assine nossa newsletter e fique por dentro de tudo que rola na sua região.
O Ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, determinou a conversão da detenção em flagrante do presidente nacional do PL, Valdemar Costa Neto, em prisão preventiva. A decisão foi anunciada após o político ser preso durante a Operação Tempus Veritatis (Hora da Verdade) deflagrada pela Polícia Federal (PF) nesta quinta-feira (8).
Costa Neto foi detido sob acusações de posse irregular de arma de fogo e usurpação mineral. Peritos da PF afirmaram que o ouro encontrado com o político tem origem no garimpo. Com a conversão da detenção em prisão preventiva, não há uma data definida para sua liberação.
A operação Tempus Veritatis foi iniciada pela PF com o objetivo de identificar e punir os envolvidos em um plano de golpe no Brasil. Segundo as investigações, o plano incluía a prisão dos ministros do STF Gilmar Mendes e Alexandre de Moraes, além do presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG). Entre os alvos da operação estão generais e antigos assessores de Bolsonaro, como Braga Netto, Augusto Heleno e Paulo Sérgio Nogueira.
A PF apontou que no entorno do ex-presidente havia seis núcleos formados por bolsonaristas que defendiam uma ruptura institucional. Documentos com argumentação golpista foram encontrados na sede do PL, em Brasília (DF), inclusive na sala utilizada por Bolsonaro, que já está inelegível após decisão do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) do ano passado, por ter questionado, sem provas, a segurança do sistema eleitoral brasileiro.
A prisão de Valdemar Costa Neto e os desdobramentos da Operação Tempus Veritatis reforçam o contexto político conturbado no país, com embates entre diferentes poderes e ameaças à ordem democrática.
Fonte: Brasil247
Nenhum comentário. Seja o primeiro a comentar!