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A noite de comemoração dos 50 anos de amizade entre Brasil e China, realizada na Casa de Cultura Laura Alvim, foi marcada por um espetáculo emocionante proporcionado pela Orquestra Sinfônica Chiquinha Gonzaga. Comandada pela diretora Moana Martins, a orquestra – composta por jovens musicistas de 13 a 19 anos – ofereceu ao público um show inesquecível, que celebrou não apenas a música, mas também o valor das conexões culturais.
Em entrevista exclusiva, Moana Martins revelou como a Orquestra Sinfônica Chiquinha Gonzaga tem cumprido um papel essencial na formação de jovens musicistas: “Nós não só preparamos essas meninas para o mundo da música, mas para a vida. Essas jovens são verdadeiras joias; têm um potencial extraordinário, e a orquestra as incentiva a ver a música como um meio de expressão e de realização pessoal e cultural”, explica.
As jovens artistas da orquestra são um reflexo do comprometimento de Moana em proporcionar experiências enriquecedoras para cada uma delas. “O talento nasce do treino, da oportunidade de ter um instrumento e de contar com a orientação de um professor. Ao longo de quatro anos, temos conquistado meninas para o universo da música, ajudando-as a encontrar uma nova perspectiva para seus talentos e fortalecendo seu orgulho de representar as próprias famílias e comunidades”, afirma a diretora.
A orquestra, que já se apresentou em palcos internacionais, como Portugal, Espanha e Suíça, aproveitou a noite para tocar composições chinesas em homenagem à comunidade chinesa no Brasil, fortalecendo ainda mais os laços culturais entre os dois países. A diretora Moana Martins estende um convite especial a novos talentos: “A casa da Orquestra Sinfônica Jovem Chiquinha Gonzaga está sempre aberta para jovens que desejam embarcar nessa jornada musical. Estamos no Instagram como @osjchiquinha, prontos para acolher meninas que queiram mergulhar nesse mar de som e experiência cultural.”
A celebração não foi apenas uma homenagem, mas também uma promessa de continuidade e de sonhos realizados por meio da música. Como conclui Moana, “Este é um espaço que vai muito além da música – é uma oportunidade de crescimento e de reconhecimento. A música tem o poder de abrir portas e transformar vidas, e estamos aqui para ver isso acontecer.”
Por Jéssica Porto e Robson Talber/ Repórter Oscar Müller
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