Moradores do Jardim Fazendinha em Niterói pedem socorro

A liderança comunitária, a advogada Tania Malamace, que é  Presidente da Associação dos Moradores do Vale Feliz, Engenho do Mato, Niteroi, está muito preocupada com a situação dos moradores da Rua Cedro Rosa (antiga 66), Loteamento Jardim Fazendinha, no Engenho do Mato, porquanto foi procurada  por eles, que  pedem socorro e  já cansados de pedir ajuda ao Poder Público, sem sucesso,  devido à  situação intransitável da referida rua, que está apresentando afundamento e  enormes crateras. 

Tania, que também é ativista de Direitos Humanos, Membro da OAB/RJ, nos disse que  a condição do local é totalmente desumana,  que fere os direitos humanos das pessoas  de ter acesso a serviços básicos,  essenciais. No local inexiste urbanização, a iluminação é precária, e transitar por lá é praticamente impossível, cerceando os direitos de ir e vir do cidadão trabalhador, de ter serviços públicos eficientes e de qualidade, ferindo a dignidade humana, principio consagrado na Constituição Federal.    

A situação  ficou ainda mais  agravada pela dificuldade de se transitar no local,  onde os serviços  de coleta de lixo são afetados, os serviços de mobilidade urbana se negam a ingressar na rua,  e ainda, os moradores que possuem veículos, sofrem o risco de ter os mesmos engolidos pela cratera enorme.

Tania disse que se sensibilizou e se solidariza com os moradores no entorno do Engenho do Mato, local esquecido pelo Poder Público, que já fez requisições à Prefeitura e à Defesa Civil,  através da Associação de Moradores que lidera, enfim,  a todos os  órgãos envolvidos para que enviem equipes e máquina urgente para o local, que está sofrendo assoreamento, pois se isso continuar, com as chuvas freqüentes,  a situação se agravará, com  risco de desabamento de um muro de contenção,  que causará enorme acidente sobre várias residências, pondo em risco vidas humanas,  portanto, a situação é de insegurança total para a população ao redor.

E ainda arrematou, “é  importante que toda população se  reúna em coletivos, fortalecendo o movimento comunitário, que denuncie os descasos do Poder Público, em qualquer esfera, seja nas agressões ao meio ambiente, seja no descaso com a população já tão sofredora, esperando que todos possam usufruir de um meio ambiente sustentável e uma vida com dignidade.”