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Ministro do STF, Alexandre de Moraes, reafirma a autonomia do país em meio a tensões diplomáticas com o governo Trump, enquanto o Itamaraty rebate críticas sobre decisões judiciais.
Em um momento de crescente tensão diplomática, o Brasil reafirma sua soberania e independência. O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), proferiu um discurso contundente nesta quinta-feira, 27 de fevereiro, em resposta às críticas recentes do governo dos Estados Unidos, liderado por Donald Trump. A declaração ocorreu em meio a debates sobre a autonomia do país e o respeito às decisões judiciais em território nacional.
"Deixamos de ser colônia em 7 de setembro de 1822", declarou Moraes, com a voz carregada de firmeza e convicção. "Com coragem, estamos construindo uma República independente e cada vez melhor." A fala ressoou no plenário do STF e ecoou nas redes sociais, inflamando o debate sobre o papel do Brasil no cenário internacional e a importância de relações equilibradas entre os estados.
Moraes aproveitou a ocasião para lembrar o aniversário da primeira sessão da ONU em sua sede permanente, em Nova York, há 73 anos. Ele enfatizou que os princípios da organização, como a luta contra ideologias opressivas e a defesa da democracia, continuam sendo pilares fundamentais para a manutenção da paz e da justiça no mundo.
O ministro frisou que as relações entre os países devem se dar sem coação ou hierarquia, defendendo a autodeterminação dos povos e a igualdade entre as nações. Sua mensagem foi clara: o Brasil não se curvará a pressões externas e defenderá seus interesses com base no direito internacional e na sua própria Constituição.
O presidente do STF, Luís Roberto Barroso, complementou a fala de Moraes, mencionando as investigações sobre a tentativa de golpe de Estado em 2022. Ele garantiu que a narrativa dos apoiadores desse movimento não prevalecerá, reafirmando o compromisso do Judiciário com a defesa da democracia e das instituições. "Nós bem sabemos o que tivemos que passar para evitar o colapso das instituições e um golpe de Estado aqui no Brasil. A tentativa de fazer prevalecer a narrativa dos que apoiaram o golpe fracassado não haverá de prevalecer entre as pessoas verdadeiramente de bem e democratas."
A polêmica teve início após o Departamento de Estado americano criticar a imposição de multas a empresas, classificando a medida como "incompatível com os valores democráticos". Em resposta, o Itamaraty divulgou uma nota expressando surpresa com a manifestação e rejeitando tentativas de politizar decisões judiciais. "O governo brasileiro rejeita, com firmeza, qualquer tentativa de politizar decisões judiciais e ressalta a importância do respeito ao princípio republicano da independência dos poderes, contemplado na Constituição Federal brasileira de 1988", diz a nota.
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