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Os movimentos sociais estão em alerta e com o pé atrás com as últimas discussões no Congresso Nacional. O medo é de que, no final das contas, o que mais sofra com os cortes no orçamento seja justamente quem já está na pior. A preocupação é real, e não é de hoje.
O colunista José Roberto de Toledo, no seu comentário desta terça-feira (12), destacou que o clima nos bastidores é de tensão. Em entrevistas com pessoas de movimentos sociais, Toledo ouviu que a galera está preocupada com a possibilidade de o Congresso aprovar apenas cortes que atingem os mais pobres. E essa situação poderia trazer um custo político enorme para o presidente Lula, que já sabe que uma medida impopular pode jogar a favor da oposição.
O que reforçou essa preocupação foi uma nota assinada por mais de 30 entidades e partidos, que expressaram sua preocupação com o rumo das negociações no orçamento de 2025. “Nós estamos no olho do furacão e é preciso garantir que os cortes não venham em cima de quem mais precisa,” afirmaram em um trecho da nota.
A situação é delicada. Os movimentos sociais temem que os ajustes fiscais, que sempre pesam no bolso de quem já está mais vulnerável, sigam esse mesmo caminho. E a galera não quer ser a única a pagar essa conta!
Agora, o que se espera é que o governo e o Congresso consigam conversar e encontrar alternativas que não sacrifiquem ainda mais a população pobre, que já enfrenta desafios enormes. A pergunta que fica é: será que o Brasil vai cortar onde realmente precisa ou vai empurrar a responsabilidade para quem já está sofrendo demais?
Por: Arinos Monge.
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