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O Ministério Público Federal (MPF) acionou a Justiça Federal para obrigar o Ministério da Defesa a apagar imediatamente a nota, assinada pelo ministro da Defesa, general Walter Braga Netto, defendendo a Ditadura Militar (1964-1985). No documento, Braga Netto diz que o golpe militar foi um "marco histórico da evolução política brasileira".
O MPF também reiterou uma representação, enviada em fevereiro, para proibir a União de fazer novas publicações para celebrar o golpe militar de 1964.
"É patente a reiteração do ato ilícito objeto da presente ação civil pública, demonstrando verdadeiro menoscabo por parte do Governo Federal e seus agentes em relação à Constituição da República, às leis, bem como ao Estado Democrático de Direito", diz um trecho da representação, conforme a agência Estadão Conteúdo.
Um dos mais ativos parlamentares da esquerda, o deputado federal Paulo Pimenta (PT-RS) criticou nesta quinta-feira (31) a nota assinada pelo ministro da Defesa, general Walter Braga Netto, defendendo a Ditadura Militar (1964-1985). Esta quinta é uma data que marca os 58 anos do golpe.
"A nota canalha assinada por Braga Neto e os comandantes da Marinha, Exército e Aeronautica celebrando o golpe de 1964 é um crime. Apologia à ditadura militar é crime!", escreveu o parlamentar no Twitter.
Em nota assinada com outros militares Braga Netto evitou usar a palavra "golpe" e disse que "o Movimento de 31 de março de 1964 é um marco histórico da evolução política brasileira".
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