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Quando o teatro político pensa que vai enganar, o MPRJ entra em cena e derruba a cortina. Em Nova Iguaçu, a 156ª Promotoria Eleitoral descobriu que Ingrid Benedito e Karen Santos, supostamente candidatas a vereadoras pela Federação PSDB/Cidadania, não passaram de personagens de uma farsa montada para burlar a lei. Sem votos, sem campanha, sem gastos e, pelo visto, sem intenção real de disputar, elas teriam sido usadas apenas para cumprir a cota de gênero de 30%.
A investigação do Ministério Público Eleitoral foi cirúrgica. Nada de material de campanha, zero presença nas redes sociais, e o mais chocante: votação inexpressiva ou zerada. Para a Promotoria, ficou claro que as duas foram colocadas no jogo como peças de um esquema para validar a chapa, sem qualquer intenção real de participação no processo eleitoral.
Diante disso, o MPRJ pediu o que era óbvio: inelegibilidade das supostas candidatas por oito anos, anulação dos votos da federação e até a cassação dos registros de todos os candidatos vinculados ao partido. Afinal, se a base do jogo é a fraude, a punição tem que ser exemplar.
Esse caso é mais um lembrete de que a Baixada Fluminense merece respeito. O MPRJ mostrou que não tem espaço para truques sujos na política. O recado está dado: tentar burlar a democracia pode sair muito caro. Parabéns ao MPRJ, que segue firme desmascarando os espertalhões. Aqui, quem não joga limpo perde o jogo!
Arte: NI24HS
Por: Arinos Monge.
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