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Na manhã desta segunda-feira (4), a Prefeitura do Rio apresentou o Plano Verão 2024/2025, destacando um investimento de R$ 3,3 bilhões nos últimos quatro anos para enfrentar os desafios das chuvas e do calor intenso. Entre as ações, foram anunciadas obras em áreas críticas como Jardim Maravilha, Bacia do Rio Acari, Realengo e Grande Tijuca, com o intuito de corrigir problemas históricos de alagamento. O prefeito Eduardo Paes enfatizou que essas intervenções levarão de dois a três anos para serem concluídas, deixando a população em uma espera incerta.
Apesar dos esforços, a população não vê resultados imediatos e já expressa indignação. Em um ano que mal começou a respirar após as eleições municipais, já se fala na corrida para o governo do estado. As promessas de projetos frequentemente não saem do papel, e as reuniões de planejamento parecem não surtir efeito quando o céu se abre e as ruas se alagam.
A proposta de um "protocolo de calor" para lidar com as altas temperaturas, que inclui medidas como a criação de parques e corredores verdes, também é questionada. Quantas dessas iniciativas serão realmente eficazes e quando? A burocracia e a lentidão dos processos tornam as soluções cada vez mais distantes.
Enquanto o prefeito reforça a importância da colaboração dos cidadãos, a dúvida persiste: a prefeitura tem capacidade de organizar um plano de ação eficiente? É necessário mais do que reuniões e projetos no papel; o povo clama por soluções que funcionem na prática, antes que novas chuvas tragam à tona os mesmos problemas de sempre.
O Rio de Janeiro merece mais do que promessas vazias; é hora de exigir ações concretas que garantam segurança e qualidade de vida para todos os cariocas.
Por: Arinos Monge.
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