MULHERES ABUSIIVAS APRENDERAM A LIÇÃO: Johnny Depp vence processo e Amber Heard é condenada a pagar 15 milhões de dólares

A atriz também entrou com um processo contra o ex-marido e o astro deve pagar uma indenização de 2 milhões de dólares

O júri decidiu pela condenação de Amber Heard por difamação contra Johnny Depp. O processo foi aberto por conta de um artigo publicado em um jornal em que a atriz, sem citar o nome do ex-marido, dizia ser uma sobrevivente de violência doméstica. Amber foi condenada a pagar 15 milhões de dólares a Depp, o equivalente a R$ 71,8 milhões.

Porém, o júri também decidiu a favor de Amber Heard. Após ser processada por Johnny Depp, a atriz entrou com uma ação na Justiça por difamação. O astro de Piratas do Caribe foi condenado a pagar 2 milhões de dólares de indenização à atriz, cerca de R$ 9,5 milhões.

Depp, astro de 58 anos, processou Heard no estado da Virgínia pedindo 50 milhões de dólares e argumentando que ela o difamou quando se autodenominou "uma figura pública representando o abuso doméstico" em um artigo de opinião em jornal.
Heard, de 36, contra-atacou com pedido de 100 milhões de dólares, dizendo que Depp a difamou quando seu advogado classificou suas acusações de "farsa".

Depp recusou ter agredido Heard ou qualquer outra mulher e disse ser ela a pessoa que havia se tornado violenta na relação.
Depp e Heard se conheceram em 2011 enquanto filmavam Diário de um Jornalista Bêbado e se casaram em 2015. O divórcio foi finalizado cerca de dois anos depois. 

No centro da disputa legal está um texto opinativo de Heard, publicado em dezembro de 2018 pelo jornal Washington Post, em que ela faz uma declaração sobre abusos domésticos. O artigo não menciona Depp pelo nome, mas seu advogado disse aos jurados que era claro que Heard estaria se referindo ao ator.

Após cerca de quatro horas de deliberações na terça-feira, o júri de sete pessoas perguntou à juíza Penney Azcarate se eles deveriam considerar o artigo inteiro ou apenas o título, "Falei contra a violência sexual — e enfrentei a ira de nossa cultura".
Azcarate disse que informaria ao júri que o título era a declaração que deveria ser considerada para chegar ao veredicto.